Ok, o post de hoje! Esse post foi feito quando eu estava ouvindo a Cah na webcam cantando "Sakura Girl", do NEWS. Ou seja, foi super inspirado. ^^ Então lá vai!
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Despedimo-nos dos pais do Taylor e do meu irmão e fomos pra escola. Pegamos os casacos, guardas chuva e seguimos o caminho que eu fazia todos os dias...
- Seu pai parece ser muito ocupado. – Taylor disse sem emoção.
- É... Infelizmente às vezes ocupado até demais.
- O que você faz quando ta só em casa? Pelo visto isso acontece com freqüência. – e ele estava certo.
- Eu vou à casa da minha avó. – sorri um pouco. – ela me faz sentir bem quando estou solitária.
Ele parecia estar pensando agora antes de falar.
- Bem, acho que vou me alistar a fazer companhia a você quando esses dias de solidão aparecerem... – ele olhou pra mim sorrindo. É em essas horas que faltam palavras às pessoas...
- Claro, à vontade. – sorri. Continuamos andando jogando papo fora e, chegamos à escola. A Mari e o Shige se encontravam no portão do colégio e Mari me olhou pasma quando eu chegava com o Taylor. Deu uma risadinha também. Ela não perde a oportunidade...
- Bom dia. – falei quando cheguei aos dois.
- Bom dia. – falaram juntos. – E ai, tudo bom? – Shige cumprimentou Taylor. Fui andando com a Mari.
- UAU... – ela começou, mas eu já a interrompi. Mas ela continuou. – Ele está sendo tão bom pra você. Eu sei. – ela sorriu.
- Nem começa. Ele... – agora que me dei conta que estou discutindo uma coisa idiota. Parei de andar e olhei pro céu chuvoso.
- Mari, para com isso. Sério. – eu falei séria demais e passei por ela. Eu não sabia dizer porque eu me senti mal em falar do Taylor. Talvez ele esteja sendo tão legal comigo e eu fico pensando que... Se a Mari está correta. Se ele está sendo bom demais. Eu não quero alimentar um sentimento falso. E não vou. Ri um pouco e sacudi a poeira, modo de dizer. Tive minhas aulas normalmente. Mas no refeitório ele só ficou me olhando de longe, sem se aproximar. Eu não entendi. Será que ele sentiu que não seria bem vindo ali? Bobagem dele.
- Pensei que ia vir com seu pai... – Mari disse desconfiada.
- Chamado urgente. Daí acabou que a gente foi a pé...
- Entendo...
Quando a aula acabou, ele me esperava sorridente no portão. Não o entendo.
- Oi. Por que não foi falar comigo no refeitório? – falei confusa.
- Sei lá, você tava com seus amigos. Não quis atrapalhar... – ele disse num tom estranho.
- Pensei que fosse meu amigo. – sorri um pouco. – pode ir falar comigo, e outra, não precisa de permissão.
Ele sorriu com o que eu disse.
- Sabe... Ficarei na sua casa por mais dois dias, três no máximo.
- Vai embora ao fim de semana? – falei apreensiva.
- Por quê? – ele disse confuso.
- Perguntando só.
- Hoje iremos reconstruir a casa.
- Você está crente que levantará tudo em três dias? – ri com isso.
- Sabe, a chuva só derrubou uma parte da casa. A de trás. Eu estava lá quando desmoronou.
- Entendo... Eu poderia ir com você? – falei animada.
- Claro. Mas... Pensei que tivesse algo de mais interessante pra fazer.
- Ah não. – falei fazendo careta.
- Hã? – ele disse confuso. Eu acabo de me esquecer que a vovó tinha me ligado ontem pedindo que eu fosse a casa dela hoje. Droga, logo hoje.
- Minha avó... Ela me chamou pra tomar chá com ela hoje. – disse sem graça.
- Tudo bem. Amanhã você poderia ir lá à minha casa, não é? – ele disse.
- Espera! – tive uma idéia. – Que horas você vai com seu pai...?
- Agora. – Droga. Mas...
- Vai demorar? Desculpe te interrogar. – sorri um pouco.
- Bem, talvez isso leve umas... Três horas. Hoje a chuva não vai ajudar muito. Por quê?
- Perfeito. – sorri e ele não entendeu nada. – Pode ir à casa da vovó depois de terminar? – eu torcia pra que ele pudesse.
- Na casa da sua avó? – ele me pareceu receoso. – Bem... Se der tempo de tomar um banho antes de ir, vou sim. – ele sorriu. – Mas eu não entendi...
- Quero que você a conheça. Ou melhor, vovó irá te reconhecer.
- Ah. – ele sorriu. – tenho uma idéia melhor ainda.
- Qual?
- Ah não... Você já vai ta na casa da vovó... – eu ri do jeito que ele chamou minha avó. Ele riu logo após.
- Se quiser eu te espero em casa. Podemos ir juntos.
- Acho que posso pedir ao meu pai pra sair mais cedo...
- Se não for atrapalhar... – disse.
- Sem problemas. Eu me viro. Meu pai vai concordar quando eu falar que vou visitar a vovó da Akemi. – ele riu ao falar isso. – Ou melhor, irei ver de novo.
- Então eu vou te esperar. Andamos mais um pouco e passando pelo rio Avon, que não estava transbordado (milagre), retomamos a nossa conversa a caminho de casa. Voltamos a rever os planos pra de tarde, e achamos melhor ele ajudar ao pai dele na casa. Mas, ele acabou insistindo que queria ir ver minha avó, então logo após que terminasse, ele iria.
- Pergunto-me o que teremos pro almoço hoje... – falei com uma expressão cansada.
- É... – foi tudo o que ele disse. Parecia cansado. Mas em um instante, ele parecia ter acordado e falou: - Akemi, seus avôs ainda são apaixonados? – ele disse numa expressão risonha.
- Você ficou impressionado pelo meu avô ter aprendido a lutar, não foi? – ri com isso. – Bem, eles ainda se amam, eu sei. Mas, não é aquele amor, tipo seu pai e sua mãe. Eles se respeitam.
- Então essa é a visão de amor pra você? – ele falou olhando pra mim agora.
- Talvez. Faz parte da definição. – eu falei e ele voltou a manter os olhos no caminho. – Bem, acho que não é uma hora propícia pra falar dessas coisas...
- Por que não? – ele falou confuso. Ri.
- Estamos no meio da rua, encharcados, voltando de um dia estressante do colégio e morrendo de fome. Acha mesmo que é hora? – Falei sorrindo um pouco.
- Talvez. – ele disse sem nenhum argumento. Para a minha infelicidade, consegui chegar a minha casa mais ensopada de lama do que de água da chuva. Os carros passam correndo em poças, não tem respeito. Eu estava horrível, mas sabia que um banho quente resolveria. Assim que abri a porta coloquei meus casacos imundos na lavanderia e fui tomar um banho antes do almoço. Depois que terminei, desci e todos já estavam se servindo, menos Taylor devido ele ter ido tomar banho também. Não fui só eu a vítima na rua. Comi minha lasanha em silêncio, até que meu pai me perguntou:
- Como foi na escola? – ele falou. Estranho, geralmente ele não perguntava essas coisas.
- A mesma coisa de sempre. – respondi sem olhá-lo.
Meu pai soltou risinhos e voltou a almoçar.
- Então, vocês já pretendem se mudar pra casa de vocês nesse fim de semana? – meu pai parecia preocupado.
- Sim. Como você viu Roland, a parte danificada foi a parte de trás. Então é só levantar ela e em dois dias estamos indo. – Peter explicou e a tia Carly assentiu.
- Não queremos incomodar. – ela falou.
- Tia, a senhora não ta incomodando. Imagina. – falei e ela sorriu.
- Obrigada, Akemi. Mas realmente temos que voltar.
- Entendo... – falei voltando ao meu almoço. Quando terminei de almoçar, fui à sala e Taylor estava verificando algumas coisas em sua mochila. Ele me viu e soltou risinhos.
- Ainda bem que tenho casacos extras. Aquele que fui hoje já era.
- Nem me fale. Vou ter que achar algum casaco velho no armário pra usar amanhã.
Peter apareceu na sala.
- Então, Taylor. Vamos? – Peter falou pegando uma mochila de costas também.
- Vamos. – ele disse se levantando. – Até mais tarde.
- Ah, espera. Um minuto. – Fiz Taylor parar. Peter achou estranho. Fui ao meu quarto correndo e busquei o papel que explicava onde era a casa da vovó. - Aqui. Esse é o endereço.
- Ah, já ia me esquecendo. – ele sorriu. – Obrigado. Até mais.
- Até. – falei e eles saíram pela porta. Eu aproveitei que estava praticamente sozinha em casa para estudar. A matéria do dia não foi muita então fiz tudo em menos de duas horas. Logo após, fui ao meu quarto e tentei achar outro casaco. Achei um velho e surrado no fundo do meu armário. Era ele ou morrer de frio lá fora. Pra minha sorte, a temperatura havia subido para dezenove graus, o que não era tão mal. Estava até quente. Mas, a chuva não cessava nem por um segundo, o que me fez abrir um sorriso. Liguei pra Mariana e disse que eu não estaria em casa, mas se quisesse me encontrar, estaria na vovó. Ela reclamou um pouco, dizendo que queria combinar algumas coisas comigo, mas depois desistiu. Depois de vinte minutos conversando com a Mari, peguei minha bolsa e meu guarda chuva e me lancei no mundo. Brincadeira. Fui à casa da vovó.
No caminho, o rio Avon (n/a: eu amo comentar desse rio, não é? SUAHUISHIAH) havia transbordado, mas não muito. Eu estava menos empacotada do que o costume, mas ainda usava o gorro grosso que a vovó fez pra mim. Em alguns minutos, eu já estava lá.
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Aí está! Espero que gostem.
Comentem e votem nas reações! Obrigada, e até mais!
Boa noite ^^
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH primeiramente DOMO ARIGATO pela magnifica homenagem que me custou caras e bocas na web can AOKAOKAOKAOa ah muito obrigada mana por me fazer sorrir, e muito obrigada por esse magnifico post muito bem escrito, com detalhes que te prendem a atençao e faz viver aquele momento junto com akemi. ARIGATO!
ResponderExcluirespero anciosa por mais um post. GANBATTE NEH! TE AMO MANA!
Ahhh, só foi caprichado porque eu estava te ouvindo cantar na webcam.SUAISHAIHS
ResponderExcluirSão meus amigos que me inspiram a fazer histórias como essa. ^^ Devo a vocês a essa história ficar interessante e longa. XD
Obrigada principalmente a você e o André que estão tendo paciência pra ler! Mana, ganbarimasu!
Até o próximo post~ ureshiii desuuu *-*
Outro excelente post! Faço plantões a espera de novos posts. kkk
ResponderExcluirAh, e eu é que agradeço por vc ter feito essa magnifica história e copartilhar conosco!
Olho no Taylor! Acho q daqui pro fim da história ainda pinta um casamento! kkkkkk. Até o próximo post ( e meu novo comentário)
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Não, não. Até que no começo eu pensei em algo assim, mas verá oque vai acontecer! Claro, não vou contar. ^^
ResponderExcluirQue bom que ta gostando shaushiaishauihs
Ah neim, conta logo!
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