sábado, 31 de julho de 2010

Conheça os personagens! 3

Okay, eu decidi fazer este post pra mostrar mais trabalhos de alguns personagens da fic mais desconhecidos.
O Kato Shigeaki, do NEWS, como eu já falei antes, não é tão conhecido por aqui. Então eu gostaria que escutassem essa música solo dele, chamada: "shalala tambourine". É muito boa a letra e o clipe é super engraçado.
Video: http://www.youtube.com/watch?v=sLVW_mg33jo
Letra e Tradução:http://letras.terra.com.br/news/1577964/traducao.html


Ah, e recomendo quem quer escutar mais da banda NEWS, esse site: http://www.micellanews.blogspot.com/ Ela faz um trabalho lindo *-* Posta várias coisas sobre a banda e lá tem todas as músicas, inclusive a "shalala tambourine".

Ahá, como eu havia prometido uns posts anteriores uma música do Billy Joel, cantor o qual tanto a Akemi escuta (e eu também ahaha). Essa música se chama "uptown girl" e é bem legal. Super antiga, mas legal.
Video:http://www.youtube.com/watch?v=7Jy0YmvGc6o
Letra e tradução: http://letras.terra.com.br/billy-joel/20032/traducao.html


Obrigado! Espero que gostem e escrevam o que acharam das músicas nos comentários ^-^
Tenham uma boa tarde e um bom fim de férias/fim de semana!

[FANFIC] Parte 14.

Okay, esse post eu estou triste. hahaha Hoje é sábado e terça agora começa as aulas de novo. Deprimente, ne? Mas, eu estou quase terminando a história no meu pc. Pena que vai demorar um tempo até terminar de postá-la toda aqui. Está enorme! Mas acho que vão gostar do resto dela. Bem, sem mais enrolação, vamos ao post! Lá vai!

______

- Pai... – O fiz sentar no sofá. – Eu queria muito conversar com o senhor sobre um assunto e eu queria que o senhor não ficasse paranóico. – eu falei de uma maneira que ele se assustou. – Desculpe.
- Tudo bem. – ele riu. – Olha... Eu imagino o que você queira falar comigo.
- Imagina? Bem, é sobre o Taylor. O senhor sabe que éramos amigos de infância, mas... – disse sem graça. – Mas isso não importa e não é bem o que eu queria esclarecer ao senhor.
- Esclarecer?
- Sim. Todos os dias que ele esteve aqui o senhor o olhou tão estranho que eu realmente pensei que o senhor não gostasse dele, ou sei lá.
- Que bobagem, filha. Ele é... Praticamente... – ele suspirou. – Você sabe que você é a minha única filha e é normal eu tentar te proteger.
- Proteger? – segurei o riso. – Pai, proteger do quê? – falei confusa.
Ele ficou mudo.
- Pai, se é sobre o Taylor que o senhor está falando, não há necessidade. Sabe por quê? – Eu falei e juro que meu pai pensou que eu ia fazer uma revelação nada a ver.
- Por quê?
- Porque ele é um amigo meu. – sorri e ele sorriu aliviado. – Não há nada entre a gente. Nunca demos razão alguma pro senhor pensar algo desse tipo. – ri um pouco mais alto agora.
- Eu sei, mas... – ele parecia perdido nas palavras. – Eu ouvi... A...
Droga. Ele deve ter ouvido a Mari morrer de falar “bem” do Taylor quando ele chegou aqui. Faz sentido agora. Daí deve ter pensado que eu estivesse a fim dele. Meu pai tem cada coisa. Vou te contar.
- Pai. – gargalhei. – O senhor dá ouvidos à Mari? – falei incrédula.
- Pensei que ela fosse sua melhor amiga.
- E única. Mas o senhor sabe o quanto ela é maluca e também paranóica. Ela... Somente achou ele bonito e simpático, pai. É normal, não é? Eu até acho isso também.
- Filha, obrigado por falar isso a mim. Sabe que eu não consigo ter tanta liberdade com você sobre essas coisas e claro que eu achava que você poderia se explicar à sua avó. Daí já sabe... Eu fiquei louco.
- Como sempre. Pai, eu cresci. – sorri.
- Eu sei e é por isso que eu tenho medo.
- Eu sei me cuidar. Eu estou bem assim. Se um dia acontecer alguma coisa... – eu falei e ele ficou tenso de novo. – Com qualquer um – destaquei bem e ele riu ao me ouvir falar. – O senhor saberá e eu vou ser feliz.
- É o que eu mais quero. – nos abraçamos. Eram raros esses momentos de conversa, mas quando acontecia, eu não conseguia achar uma descrição.
Ficamos abraçados alguns minutos, só que eu o larguei porque eu precisava de um banho e dormir. Amanhã ainda tinha aula. Lembrei-me da Mari, que nessa altura devia estar em Londres. Pensei em ligar pro Shige e me convenci que era o melhor a fazer.
- Shige? – eu disse ao telefone.
- Oi, Akemi. Tudo bom? – Shige falou bocejando um pouco.
- Desculpe se eu te acordei... Tudo. – falei sorrindo. – E você?
Ele riu alto.
- To bem também. Imagina. O que devo a honra do telefonema?
- Sei lá, queria saber como você tava sem a Mariana. – ri.
- Sozinho. – ele disse com uma voz que deu dó. – Mas to bem. – riu logo após.
- Queria falar que não precisa me buscar, nem ao Taylor. Acho que iremos a pé mesmo.
- Ah, tudo bem. – ele disse um pouco surpreso.
Falamos mais cinco minutos e desligamos. Eu e ele estávamos cansados e amanhã logo cedo teria aula. Ainda fui tomar um banho não tão quente, afinal a temperatura tinha subido para vinte e dois graus e estava calor. Depois disso, fui dormir.
O café da manhã do dia seguinte foi um pouco tenso. Seria o último dos Lautner lá em casa e todos estavam em clima de “despedida”. Saboreamos, quem sabe, a última panqueca da tia Carly feita na, vamos dizer, minha cozinha. Mas de alguma forma, meu irmão tentou levantar o clima que estava e aos poucos todos se animaram também. Estava parecendo que alguém tinha morrido. Credo. Pra você ver o quanto que eles fazem a diferença nas nossas vidas. Peter ainda lembrou que terminaria o acabamento pela manhã sozinho, o que fez Taylor resmungar. De alguma forma eu e até a tia Carly estávamos preocupadas por ele estar exposto à madeira.
Depois fomos direto para o colégio. Fazia um dia até bonito lá fora, apesar de não ter uma nuvem carregada sequer. O que mexeu no meu humor um pouco. Depois de a Mari me informar que não iria hoje ao colégio, lembro-me de avisar ao Shige que não pegaríamos carona com ele. Então eu e Taylor apressamos o passo já que faltavam dez minutos pras sete. Fomos um pouco mais acelerados do que o costume, então não tivemos tempo para ter manter uma conversa decente.
As aulas foram normais. Apesar de alguns testes forem marcados, as produções de textos baseados em revistas tenham aumentado. Mas nada de interessante. Acho que em tantos anos de amizade com a Mariana somente hoje eu me toquei o quanto ela pode fazer falta na minha vida.
No refeitório, o silêncio predominou do começo ao fim. Estavam sentados Shige, eu e Taylor. E não tínhamos nenhum assunto. Essa é a falta que a “chave” Mari faz numa situação dessas.
Quando a aula finalmente terminou, depois de uma eternidade, Shige insistiu a dar carona à gente. Acabei recusando e Taylor lembrou que iria a sua casa de agora em diante. E ele foi. Enquanto eu andava, o sol ainda insistia em aparecer e parecia que tão cedo não ia sair. Não ia dar lugar a nenhuma nuvem ao céu. Isso já estava me irritando profundamente. Chegando à minha casa, meu irmão fazia almoço e de novo, como sempre sem muitas opções, fez uma lasanha. Dá para se notar que ele só sabe fazer pratos que contenham macarrão.
- Oi Oliver. – falei sem nenhuma emoção.
- E ai, Akemi? – ele virou-se a mim – Como foi seu dia na escola? – ele disse em um tom brincalhão.
- Eu realmente preciso responder? – falei entediada.
Ele soltou risinhos.
- Não. Já entendi que o dia não foi nada bom.
- Até que não foi ruim, mas... – eu parei e suspirei. – Deixa pra lá. – revirei os olhos e fui ao meu quarto.
- Quando o almoço tiver pronto eu chamo! – ele berrou da cozinha. Fiz questão de não responder.
Fui tomar um banho frio para ver se o calor passava. A temperatura lá fora estava agora vinte graus e eu morria de calor. Acredite. Eu organizei meus livros em cima da escrivaninha na qual eu costumava estudar e voltei à cozinha.
- Almoço? – eu disse em tom desesperado.
- Quase. Faltam os pratos. – ele disse sem emoção. Fiz questão de levantar e buscá-los. Todo esse clima “quente” tinha me dado dor de cabeça e eu pensava em dormir a tarde inteira.
Fui me apressando a por a comida no prato, até que meu pai tinha chegado com uma surpresa.
- Akemi, venha cumprimentar sua avó! – Meu pai gritou lá da sala, o que me fez engasgar.
Suspirei e soltei meu prato. Fui à sala e a Vovó e o Vovô estavam logo após da porta acenando. Sorri e corri para abraçá-los. Só eles mesmos pra mudarem meu humor.
- Akemi! – eles disseram em coro. Abracei os dois.
- Como vocês estão? – falei soltando-os.
- Bem. – Vovó disse na frente. Meu avô somente assentiu. Sorri em resposta.
- O que temos de almoço? – Vovó disse sentindo o cheiro e foi logo à cozinha. Meu avô somente acompanhou. Não deu tempo de responder.
Eu ainda estava na sala quando meu pai puxou conversa comigo.
- Filha...
- Sim, pai? – falei me virando a ele.
- Estranho essa casa silenciosa desse jeito, não é? – ele disse com um sorriso torto.
- É... – falei passando os olhos pela sala. – Mas amanhã iremos revê-los. O senhor vai, não é? – disse com medo de ele mudar de idéia.
- Vou. Só que irei demorar um pouco, como eu havia dito. – ele disse relembrando o que disse à tia Carly.
Assenti em resposta. Eu voltei à cozinha e recuperei meu prato. Almoçamos todos juntos, e nem parecia que a vovó e o papai brigavam tanto. Pelo menos não naquela hora. Foi divertido. Depois do almoço vovó insistia em lavar a louça, mas não deixei afinal ela era minha convidada.

______

Okay, aí está. ^^
Até mais e boa tarde!
Comentem e votem nas reações, por favor! Agradeço.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

[FANFIC] Parte 13.

Mais uma parte! Essa é em homenagem a Cah, minha melhor amiga e irmã xD Que tem paciencia comigo e ama news! XD Um dia vou trazer um certo ursinho lá do Japão pra você, mana! xD Okay, lá vai!

______

Quando eu ia já me posicionando para estudar a matéria do dia, o telefone tocou. Era a Mari, querendo fazer a última despedida e em meia hora sairia. Falei com ela dez minutos exatos no telefone e ela acabou murmurando um “Ok, mãe. Já to indo” e acabou por desligar. Voltei a me concentrar em história, minha pior matéria. Mas quando eu estava realmente me entretendo com a história local, o telefone tocou de novo. Era a vovó.
- Akemi, querida. Como vão as coisas aí? – ela disse parecendo um pouco cansada.
- Tudo bem, vovó. Meu pai saiu pro trabalho, Taylor, Peter e tia Carly foram ver algumas coisas da obra e o George e o Fab estão tirando uma soneca. – falei recuperando o fôlego. – Ah, Oliver acabou de passar na minha frente, mandou oi. Foi ver a namorada. – suspirei.
- Diga Oi pra ele. E diz que a Vovó o ama, - enquanto ela começou a falar fiz sinal pro Oliver esperar. – E está com saudades porque o neto ingrato dela não vem visitar a pobre da vovó! – ela apelou.
- Só um minuto vovó. Vou transmitir o recado. Oliver parece estar com pressa. - falei rapidamente e ele me deu língua. – Vovó, ele ta dando língua pra senhora. – ri.
- Menino malcriado! – ela disse brincando. – Diz pra ele passar aqui depois.
- Com certeza. Mas vovó, a que devo a honra da senhora ligar aqui?
- Bom - ela suspirou – eu queria falar com você sobre o Taylor.
- Sobre o Taylor? – ultimamente era só sobre isso que eu conversava. E não era só com a minha avó. Futuramente com meu pai, meu irmão, minha amiga e até o pobre do Shige. Minha vida está se resumindo ao Taylor.
- Sim. Sabe, ontem eu adorei que vocês me visitaram, me diverti muito. – ela disse feliz. Vovó era um doce. – E eu mal consegui dormir.
- Vovó, a senhora está com algum problema?
- Bem... Não. Mas eu estou tão feliz por você que não posso guardar só pra mim. – ela disse visivelmente contente.
- Por mim? – estava sem entender muita coisa.
- Você e o Taylor. – ela disse na lata. Ai meu Deus, mais uma que implica com isso. Primeiro a Mari, depois meu PAI e agora minha avó. – filha, eu realmente queria te dizer que se o destino uniu vocês dois novamente, é que algo maravilhoso estará pra acontecer. E eu apoio. Totalmente. – ela disse muito contente. Eu estava pasma.
- Vovó... – falei sem graça. – Não faz sentido o que a senhora ta dizendo. Isso não é uma piada? Eu mal conheço... Ta, eu o conheço há muito tempo sem saber, e ele é só um amigo. Bem, até meu pai ta insinuando coisas. Eu to começando a ficar preocupada não com os outros, mas comigo. – falei sem saber se estava sendo coerente.
- Talvez você não tenha percebido nada até agora. Espere e verá sobre o que eu estou falando.
Podia jurar que minha avó tinha talento pra ser vidente, pois falava como uma. Ou talvez um ser místico.
- Vovó, eu não sei o que responder pra senhora.
- Um dia saberá e eu estarei aqui. Eu liguei também pra você avisar ao Taylor que outro dia eu irei a casa dele. Desculpe. Seu avô está impossível como sempre.
Ri.
- Tudo bem, vovó. Eu aviso pro Taylor quando ele chegar. E como ta o vovô?
- Jogado na cadeira de balanço tomando seu café com leite. – ela riu e eu também. – Bem, não vou tomar seu tempo. Deve estar estudando. – Como ela adivinhou? Volto a dizer que ela pode ser um vidente... Se bem que isso é só o que eu faço. – Até mais, querida.
- Até vovó. Manda um beijo pro vovô. – falei e ela disse um “ta bom” e desligamos.
Bem, talvez você deva se perguntar: que menina anti-social. Mora numa cidade de porte quase grande e não sai, quase não tem amigos e blá blá blá. Respondendo: eu sou uma pessoa caseira. Gosto de passar meu tempo estudando, lendo livros. Mariana sabe disso. Ela sempre me chama no colégio para sairmos, mas até que eu não aceito por não querer ir, mas por querer não atrapalhar os pombinhos. Hm, sabe um lugar que eu realmente gosto de ir aos finais de semana? Alexandra Park. É um parque ecológico perto daqui de casa. É maravilhoso. É uma reserva florestal com muitos animaizinhos adoráveis. Eu costumava ir muito com a minha avó quando eu era pequena, hoje em dia eu vou com a Mari ou até com meu pai. Mais faz uns dois meses que eu não piso lá. Agora estou mais atarefada e com a correria que ficou aqui em casa, - mas do que já era – ficou praticamente impossível.
A hora do jantar chegou e eu li muitos capítulos do livro de história. De alguma forma eu me interessei pela história do meu país. Mas ainda era um pouco difícil de entender. Se bem que é até irônico, gostar de ler e não entender história. É somente uma interpretação do que tem acontecido no seu país e mundo. Mas eu realmente não quero ficar discutindo isso agora. Afinal eu estou com fome e rezo pro meu pai não esquentar aquele cozido que ele havia feito. Se acontecer, durmo com fome mesmo. Não é frescura, mas cara, eu não consigo encarar cozidos. Muito menos baião de dois. Meu pai havia aprendido esses pratos quando conheceu minha mãe, afinal é bem típico ter baião de dois e cozido na mesa de um brasileiro. Quando fomos jantar, meu pai inovou. Sim, ele deve ter pego as duas opções do almoço e batido no liquidificador. Aquilo, dizendo ele, era uma sopa. Eu não acreditei muito. Parecia papinha de neném. Estava muito tenso o aspecto. Até os outros ficaram com medo de provar, mas meu pai esclareceu que era o cozido triturado com sopa de feijão mesmo. Ê, maravilha.
- Roland, nós iremos antes do almoço amanhã. E Taylor, quando sair da escola pode ir direto lá pra casa. – Tia Carly disse e Taylor assentiu.
- Tão cedo? – meu pai parecia triste. Mas ele deu uma leve olhada pro Taylor e de alguma forma estava aliviado. Depois de esse jantar eu irei falar com meu pai.
Continuávamos a conversar sobre a ida dos Lautner, e eu de alguma forma estava triste. Não seria a mesma coisa sem o George e o Fab brigando o tempo inteiro, correndo e bagunçando as coisas na casa. Não seria a mesma coisa quando a tia Carly deixar a nossa cozinha, deixar de sorrir me confortando. Com certeza, eu amava a tia Carly. Ela me passava tanta segurança. E o Peter? Como eu viveria não ficando envergonhado o tempo inteiro quando ele interrompe alguma conversa minha com Taylor? Ta, talvez dessa parte eu não vá sentir falta. De alguma forma eles se uniram a nós que quando eles realmente forem embora, não será a mesma casa. Sinto que daqui por diante, a casa dos Lautner terá sempre a minha visita.
Tinha acabado o jantar e eu chamei meu pai. Ele parecia preocupado no começo, já que nós não conversávamos sério muito. O jeito de o meu pai ficar preocupado comigo eu já sabia. Ele sempre ficava muito quieto no seu canto e tentava não me aborrecer. Mas eu sentia falta de um puxão de orelha. Meu pai devia ser mais... Atencioso comigo, de alguma forma. Mas eu sei que ele sempre fazia o seu melhor, e no final das contas, pra mim aquilo bastava.

______

Aí está! Espero que gostem e já sabem: comentem e votem nas reaçoes.
Boa noite!

terça-feira, 27 de julho de 2010

[FANFIC] Parte 12.

Hm, aqui estou eu. Mais uma parte.

______

No final da aula, Shige teve que sair às pressas e Mari voltou para casa. Ofereci mais um dia de estadia lá em casa, mas ela resolveu ir para casa mesmo. Então, Taylor e eu voltamos andando como de costume e falou animado:
- Hoje vamos completar setenta por cento da obra. Acredita? – ele estava com a animação estampada no rosto. Era legal ver isso.
- Que bom. Hoje infelizmente não vai dar pra ir ver. Sabe, eu tenho que estudar história, eu sou horrível nessa disciplina. – falei derrotada. – Desculpe. Acho que ser sua aprendiza vai ficar pra depois.
- Tudo bem. – ele riu torto. – Hoje como não está previsto para chover, iremos levantar as últimas partes, para amanhã ficar só o acabamento. – ele disse empolgado.
- Taylor... – eu disse confusa e ele olhou para mim. – E seu pulmão? Esse pozinho todo que a madeira solta ao ser cortada/lixada não é prejudicial a ele? – falei confusa.
- Talvez. Mas eu estou bem. – ele disse sorrindo torto.
Isso com certeza não faz bem ao pulmão dele. Ele um dia desses estava internado com complicações e já vai ajudar o pai com toda essa madeira.
Quando chegamos a minha casa, um milagre havia acontecido. Ou melhor, dois. Um deles é que estava fazendo sol. Nenhuma nuvem a vista. O outro era: meu pai estava cozinhando.
- Ah, meninos. – ele sorriu torto. Ele estava todo sujo e de avental, ainda. – Bem vindos. Hoje sua mãe teve que ir lá à sua casa Taylor pra ver algumas coisas, então eu estou fazendo o almoço hoje. Sabe, hoje é meu dia de folga. – ele disse vitorioso. Dia de folga? Pensei que isso não existia na vida do meu pai.
- O que temos pro almoço? – eu falei me sentando à mesa.
- Hum... – ele disse verificando as panelas. – Cozido de carne e baião de dois. – ele falou e eu quase não acreditei. Minhas duas comidas que eu mais odeio no mundo juntas e no mesmo dia?
- Ah... – falei surpresa.
– Desculpe filha. Sabe o quanto seu pai é limitado na cozinha. – ele disse se desculpando.
- Tudo bem, pai. – ri. Hoje não vai ser um dia bom. – Eu vou ao meu quarto pra deixar minhas coisas e vou tomar um banho. Já volto. – falei me levantando. Taylor já não estava mais ali.
- “Só me faltava... Meu pai na cozinha, sol lá fora e cozido na barriga. E ainda com baião de dois.” – suspirei e entrei no banheiro. Depois de um banho quente desci e todos já estavam almoçando. Sentei-me em silêncio e coloquei o mínimo de comida que me faria ficar em pé até a hora do jantar.
O almoço perturbado, sim, perturbado. Afinal todos faziam planos já pro sábado, os Lautner voltaram a falar da reunião e tudo mais. O que gerou uma grande confusão, porque todos, exatamente todos falavam ao mesmo tempo. Logo após a confusão, quase classificada como uma guerra, o telefone tocava, fazendo com que seu barulho não fosse nada comparado à confusão do almoço. Atendi e era a Mari.
- Alô? Mari? – falei tampando um pouco os ouvidos porque a discussão lá fora continuava.
- Oi, Akemi. – ela disse alegre. – E aí, ainda vai encarar os livros de história hoje?
- Nem fale. Vou estudar hoje pra ver se entra alguma coisa na minha cabeça.
- Você vai entender... Mas, eu liguei pra avisar outra coisa. É um recado pro Taylor.
- Por que você não fala com ele? Eu o chamo. – eu já ia fazer isso, mas ela me parou.
- Não, não. – ela disse nervosa. – Fala pra ele que eu e o Shige não iremos à reunião dos Lautner. Sinto muito.
- Por quê? – falei curiosa.
- Bem... Minha mãe... Acabou não me deixando ir. Mas tudo bem. Fala pra ele que a gente se vê na segunda. E divirta-se.
- Mari... Hoje é quinta feira. Por que não diz isso amanhã de manhã pra ele?
- Essa é a questão. Amanhã não vou à aula porque vou acompanhar minha mãe que vai à Londres. Entendeu?
- Ah. – falei entendendo mais. – Mas então por que o Shige não vai?
- Ele disse que a mãe dele não o deixou ir nem perto das Montanhas. Disse que é perigoso.
- Pff. Tudo bem. Eu falo ao Taylor.
- Obrigada. Então, até segunda?
- Até. Boa viagem. – falei e ela respondeu um obrigado. Desligamos.
A mãe do Shige é terrível. Mas, até entendo porque ela está doente. Mas coitado do Shige. Posso apostar que ele só sai com a mãe dele ou com a Mari. Essa vida, pra mim, eu não quero não. Após alguns instantes, a briga cessou lá fora. Meu pai acabou concordando em ir à reunião dos Lautner, mas iria mais tarde. Meu irmão ia sair com a namorada, então eles iriam mais tarde também. Acabei sobrando nessa história toda. Fui lá fora pra saber o que aconteceria comigo.
- Pai, mas e eu? – falei confusa. Ele parecia não achar saída.
- Com licença... – Taylor falou. Meu pai olhou pra ele. – Eu poderia levá-la. – ele disse um pouco sem graça.
- Como? – Meu pai disse desconfiado.
- Eu a levo na moto do meu pai. Acho que ele me emprestaria, não é pai? – ele disse olhando pro Peter.
- Bem... Tudo bem. – ele disse sorrindo. – O que acha Roland?
- Não sei... Taylor, você sabe andar de moto? – meu pai disse desconfiado. Ele assentiu em resposta.
- Não se preocupe Roland. Ele é um bom motorista. – Peter disse confortando meu pai.
- Pai, eu não vejo problema. – falei.
– Também não. – Oliver disse. Mas pra que diabos ele se meteu na nossa conversa?
- Tudo bem... – e ele acabou cedendo. Como sempre.
Depois dessa difícil decisão tomada pelo meu pai, eu agradeci ao Taylor.
- Por um pouco, achei que não ia mais a reunião de vocês. – eu disse um pouco... Ta, dessa vez eu realmente não sei descrever a minha expressão naquele momento.
- Por nada. Acho que... Você anda sem muitas opções. Sair pra algum lugar faria bem a você, não é? – ele disse sem graça. O pior de tudo é que ele estava certo.
- Bem, - Sorri – Eu sei que será legal, por isso estou animada. E é verdade, eu acho que preciso sair mesmo. – falei sorrindo.
- Será. Eu prometo. – ele disse sorrindo torto.
Depois do papo, ele seguiu pra casa dele junto com o Peter e a tia Carly. Iam levantar as últimas partes da casa que faltavam. Amanhã seria o último dia que ele estaria aqui, depois eu só o veria ou na escola ou na casa dele. O que acho provável mais na escola. Meu pai continuava meio desconfiado, mas eu queria, de uma vez, esclarecer que estava tudo bem. Mas quando fui ver meu pai já havia saído para trabalhar, então isso ficaria talvez para amanhã. Amanhã já era sexta-feira, o que me deixava feliz. A previsão do tempo apontava sol até o fim da semana, o que eu me irritava um pouco. Mas, acabo por me lembrar que não teremos incidentes sábado à noite. Afinal, provavelmente a reunião será fora da casa. Taylor já havia me falado que sua casa era de porte médio e tinha muito espaço em volta dela. Espaço o qual seus irmãos aproveitavam bastante. A parte que deslizou era a parte onde que a montanha continuava, que justamente fora a parte do quarto dele. Uma pena. Disse que se olhar em certa direção, verá uma mata densa e no final, finalmente veremos a praia de rio. Era uma pequena praia, dizendo ele, mas de vez em quando os Lautner iam lá para acampar e aproveitar o rio. (n/a: essa parte de geografia não faz sentido, ok? Afinal perto das ruas que eu já citei não há nenhuma montanha, que eu saiba. Muito menos é perto de praia. E tipo, por que eu a escolhi? Porque eu adoro ficar viajando pelo Google maps para lá. XP)

______

Okay, aí está. Espero que gostem =D
Boa noite e até mais!
Comentem e votem nas reações!

sábado, 24 de julho de 2010

[FANFIC] Parte 11.

Voltei das cinzas! Desculpem a minha ausência. Tive uns problemas e estive ocupada resolvendo-os. Então cá estou e voltarei a postar, quem sabe diariamente como antes.
Aqui está mais uma parte, espero que apreciem. :D

______

- Essas histórias parecem ser interessantes... – ele disse terminando o chá.
- E são. – minha avó sorria. – A bisavó da Akemi foi uma grande mulher. Mas...
- O que foi vovó? – eu falei um pouco preocupada.
- Gostaria que seu pai fosse mais preso a esse passado... A Akemi foi um dos poucos netos que já haviam nascido naquela época que realmente queriam entender e ouvir as histórias que minha mãe trouxe do Japão. Junto com meu pai, Jun. – ela falou um pouco triste. (n/a: Eu fiz isso de propósito... MATSUMOTO JUN, em homenagem ao ARASHI XD).
Ficamos um pouco calados, mas logo a conversa foi retomada.
- Foi incrível te rever, Taylor. Você está com mesma cara de quando você tinha dois anos. Só cresceu. – Rimos.
- Realmente não mudei muito. E... Eu queria convidar a senhora para a reinauguração da minha casa, no sábado. A senhora vem? – Minha avó parecia surpresa pelo convite. – Vai ser uma reunião simples. Ela riu um pouco, e disse:
- Bem... Eu farei o possível. – ela disse segurando a mão do Taylor. – Faz muito tempo que eu não vou à sua casa. – ela riu ao falar. – Gostaria muito de rever seus pais. E de conhecer os seus outros irmãos.
- São muito fofos, vovó. – falei, sorrindo.
- Imagino. – ela sorriu também. Como eu imaginava, perdemos a hora. Estava quase na hora do jantar e meu pai ficaria preocupado. Fiquei preocupada em relação ao Taylor, já que ele deve ter dado duro na construção da casa dele. Voltamos a pé e já estava escurecendo. A chuva tinha parado por um milagre e eu não usava mais o guarda chuva.
- Sabe, Akemi... – ele disse sem olhar pra mim. – Sábado será a festa, sabe, de reinauguração da casa... Vai? – ele disse sorrindo.
- Estou convidada? – falei surpresa.
- Lógico. Vai ser uma reunião simples, na verdade. Mas será animado.
- Então estarei lá. – falei sorrindo. Andamos mais um pouco e chegamos à minha casa. Para a minha surpresa, ainda colocavam os pratos na mesa, mas mais alguém estava lá naquela sala.
- Mari? – falei surpresa.
- Oi Akemi! – ela disse e me abraçou. Olhei confusa pra ela. – Ok, deixa eu explicar. Eu tive um problema lá em casa, sabe... Minha mãe foi à cidade vizinha à negócios e eu não suporto ficar sozinha com meu pai. Daí eu liguei pro tio Roland...
- Já entendi. – falei sorrindo. – Eu sei que você não veio por minha causa. – falei mais baixo do que o normal.
- Não foi você que disse pra não trair o Shige?
- Lógico. E mantenha essa promessa.
- Claro. Eu amo o Shige. – ela falou animada.
- É... – falei e sorri torto. – Vamos jantar. – a puxei lá pra fora. O jantar foi calmo. Todos conversavam calmamente, mas sem nenhum assunto realmente interessante. Tia Carly voltou a dizer sobre a reunião na casa dela e meu pai, devo dizer, não largou o olho de mim o jantar inteiro. Meu pai ficou animado em relação à festa, mas, de alguma forma parecia preocupado. Principalmente quando eu dirigia a palavra ao Taylor. Depois que o jantar acabou, eu e Mari ajudamos a Tia Carly a lavar a louça e logo em seguida fomos tomar banho. Assim que a Mari acabou, eu fui. Depois de secar o cabelo após o banho quente, voltei a sorrir, e a Mari começou a falar:
- Akemi... Você viu... – talvez ela não soubesse terminar.
- Vi o quê? – falei confusa.
- Seu pai... Parecia tenso. Não tirava o olho de você, principalmente quando você conversava com o Taylor.
Eu realmente notei isso, mas pensei que não fosse nada de mais.
- É... – falei confusa. – Eu percebi. Por que deve ser que ele estava tão desconfiado olhando pra gente? – falei tentando achar respostas. Mas infelizmente não consegui. Ela sorriu um pouco e disse:
- Eu acho que ele ta pensando que... – ela falou, mas novamente ela perdeu a coragem de completar a frase. Soltei uma risada longa.
- Já sei o que você quer dizer. Mari, não inventa. – fiz careta.
- Eu só to falando o que eu acho que ta intrigando seu pai. – ela disse com cautela.
- É... Talvez ele pense mesmo que ta acontecendo algo. – disse pensativa. – Mas eu vou conversar com meu pai sobre isso. Vou esclarecer.
- Acha que vai funcionar? – ela disse com dúvidas.
- Acho. Meu pai tem que me ouvir. Senão ele vai acabar tendo uma briga com o Peter sobre isso. Sabe o quanto meu pai é ciumento.
- É eu sei. – ela disse. – Vamos dormir?
- Claro. – e então nós fomos dormir.
No dia seguinte, fomos à escola com o carro do Shige, Taylor pegou carona com a gente, e não perdemos assunto com ele nem só um segundo. Ele comentou da reunião dos Lautner no sábado, da reinauguração da casa e chamou os dois. Eles disseram que talvez fossem porque dia de sábado era um dia meio que... Sagrado para os dois. Eles saíam o dia inteiro, afinal somente no sábado a Mari tinha permissão pra voltar super tarde com o Shige. Mas, a expressão de curiosidade e ansiedade pela reunião era visivelmente percebida em Mari. Eu acabei conversando com ela mais tarde dizendo sinto muito, mas ela acabou entendendo. Eu acho. O dia na escola foi interessante, até. Fizemos alguns textos sobre uns artigos das revistas importantes da semana em Bath e tivemos teste de matemática. Eu não costumo estudar na véspera, mas todos os dias eu pego a matéria do dia e estudo. Assim facilita a minha vida e eu não fico tão presa aos testes assim. Após este acabar, Mari disse que acabou indo um pouco ruim nele, mas disse que estava tudo bem. Ofereci meu suporte para ajudar nos estudos dela, e ela aceitou. Mas somente em matemática. A aula de história do dia também foi interessante, até para quem não gosta muito da disciplina. No intervalo, finalmente Taylor se aproximou no refeitório e sentou-se com a gente. Foi legal, continuamos a jogar papo fora e de alguma forma eu entendo como meu pai se sentia. Eu, em toda a minha vida, só tive um namorado. Há muito tempo atrás. E meu pai ficou enlouquecido. Ele nunca soube o verdadeiro porquê de ter acabado, se soubesse, mataria Vicent, meu ex, sem pensar duas vezes. Eu era nova, tinha somente treze para catorze anos. Namoramos dois anos quase inteiros e ele tinha me traído. Quando descobri não entrei tanto em pânico assim, somente fiz questão de sair do local e deixar bem claro que tudo tinha acabado. Desde então, ele se mudou com a família para Londres, e nunca mais eu voltei a falar com ele. Meu pai parecia assustado, mas visivelmente feliz por ter acabado tudo. E perguntou o porquê. Avisei ao meu pai porque ele ia se mudar, e não daria certo. Mas eu nunca tive coragem de dizer a verdade. Mas agora, não é mais necessário. Acho que se eu arrumasse outro namorado, meu pai seria mais compreensivo, afinal eu tenho dezessete anos. Geralmente garotos nessa idade também são mais responsáveis do que garotos de catorze anos. Meu pai não ficaria tão maluco quanto ficou naquela época. Mas isso eu não gostaria de pensar agora. Afinal namorar Taylor não estava nos meus planos.

______

Okay! Aí está. Espero que a demora do post tenha valido a pena. Desculpe xD
Não esqueça de comentar e de votar nas reações, por favor. Fico feliz.
Até mais e Boa noite!~

terça-feira, 20 de julho de 2010

[FANFIC] Parte 10.

Ok, esse post é especial porque hoje é o Dia do Amigo! Feliz Dia do Amigo para meus queridos amigos que estão lendo minha fanfic, e pra aqueles que não estão lendo também XD Okaaaaay, lá vai!

______

- VOVÓ! – Gritei, pois a campainha estava aparentemente quebrada.
- Ah, Akemi! – Ela disse abrindo a porta. – Que surpresa! Chegou bem na hora.
- Na hora?
- Sim. Eu fiz um lanche e seu avô está aqui. – ela sorriu.
Entrei e fui correndo abraçar o vovô. Ele estava na sua cadeira de balanço lendo alguma coisa, não prestei atenção.
- E aí, vovô! Como o senhor está? – falei e ele sorriu.
- Muito bem. Que bom que você veio nos visitar, já faz umas semanas que eu não vejo você, Akemi.
- É. Na verdade esses dias eu tenho vindo aqui. O senhor que está jogado no mundo. Fiquei sabendo que até doces o senhor está comendo.
- Sim. Achei uma padaria maravilhosa há dois quarteirões daqui. Faço uma boa caminhada e queimo as gorduras dos docinhos. – gargalhamos. Meu avô era uma graça.
- Ande Akemi. Tome um pouco de chá pra esquentar. – vovó me chamou, e acenei ao vovô.
- Vovô Joe está um pouco cansado. Lendo a essa hora da tarde, depois da sua caminhada à padaria.
- Ele tem que tomar cuidado. Comer doces demais vai fazer mal a ele. – falei até um pouco preocupada.
- E você acha que eu não digo isso pra ele constantemente? Seu avô é muito cabeça dura. – rimos. Ela me deu o chá. Enquanto eu tomava, lembrei de avisar que ela teria mais uma visita.
Mas antes que eu falasse qualquer coisa, vovó já puxou assunto.
- Akemi... Pensei que a Mari estivesse com você.
- Ah, ela teve que ir estudar com o Shige.
- Ah. – ela sorriu. – esses dois.
Sorri junto.
- Vovó... – falei chamando atenção dela.
- O chá está ruim? – Ela disse preocupada.
- Não, está ótimo. – sorri. – Mas... Sabe o Peter? O amigo do papai...
- Sim, o que achou dele? – ela já foi me cortando...
- Muito simpático. Toda a família é. – falei e ela sorriu. – Eu chamei o filho mais velho deles, o Taylor, pra ver a senhora. Ele deve estar aqui daqui a pouco.
- Ah! – minha avó parecia um pouco assustada. – Que surpresa! Faz muitos anos desde que eu não o vejo. Da última vez acho que ele tinha dois anos. Assim como você.
- Somos amigos de infância? – falei assustada.
- Sim. Só que quando ele completou quatro anos eles se mudaram, mas voltaram dois anos atrás pra Bath novamente.
- Nossa essa o papai não me contou... – falei um pouco triste.
- Se você esperar que tudo o quê você queira saber virá de seu pai, espere sentada. – vovó gargalhou. Ela estava certa.
- Vovó, a senhora é demais. – sorri. Ela sorriu, mas negou com a cabeça.
Com o passar da conversa, meu avô chamou minha avó:
- Harumi vem aqui! Deixei minha avó resolver o que tinha pra resolver com meu avô e fiquei tomando meu chá, tranquilamente.
- Desculpe seu avô. De vez em quando me dá tanto trabalho... – Vovó parecia um pouco preocupada. Quando eu menos esperava, a campainha tocava.
- Ah, deve ser o Taylor. – falei me animando mais. Minha avó sorriu e foi à porta.
- Quem é? – e ela ainda perguntou.
- É... – Ele disse num tom nervoso. – Taylor Lautner.
Sorri ao ouvir isso. Ele parecia nervoso. Ela abriu a porta e abriu um sorriso. Minha avó realmente parecia um anjo. E ela é tão boa...
- Com licença. – ele disse cauteloso.
- Pode entrar Taylor. Eu sou a Harumi. Harumi Matsumoto, a avó da Akemi. Você não deve se lembrar de mim, mas eu lembro muito bem de você. – Minha avó falou. Ou tagarelou.
- A senhora me conhece? – ele disse confuso. Ela assentiu e o guiou até a mesa onde eu estava.
- Oi. – falei sorrindo um pouco. Ele só sorriu.
- Pode se sentar. – ela disse afastando uma cadeira pra ele.
- Não precisa se incomodar, Dona Harumi. – ele disse sem graça.
- Eu ainda dou pro gasto, meu filho. – ela disse mostrando seus “músculos”. Rimos. Ele se sentou e minha avó voltou a dizer:
- Você cresceu tanto, menino. – ela disse ainda observando. Acho que ele daria tudo pra saber o que ela estava pensando naquela hora.
- De onde a senhora me conhece? – ele disse confuso.
- Eu praticamente vi seu pai crescer. E você nascer. Sabe, eu ajudei no seu parto. – ela falou tranquilamente e eu me engasguei, e ele com certeza também.
- Vovó, como assim? – eu falei pasma.
- Há muito tempo... Eu ajudava alguns conhecidos a terem seus filhos. Mas faz muito tempo isso, muito mesmo. Você... – ela olhou diretamente nos olhos do Taylor. – foi o último bebê que eu ajudei. – ele parecia assustado com a revelação.
- Eu me lembro de a minha mãe falar muito de uma senhora que ajudou ela no meu parto, mas... Eu nunca imaginei que fosse a senhora. – ele riu.
- O destino é uma coisa interessante. – ela disse sorrindo.
- Com certeza. – falei sorrindo também.
- Você aceita chá? – ela disse bondosamente ao Taylor.
- Claro... – ele falou meio longe. Ela sorriu e foi à cozinha.
- Por essa eu não esperava. – falei, chocada.
- Muito menos eu. Nunca imaginei que a senhora que ajudou minha mãe fosse sua avó. – ele disse confuso.
- Minha avó me surpreende a cada dia. Eu nunca consigo saber tudo que aconteceu na vida dela. E sabe o que ela me disse?
- O quê? – ele parecia curioso.
- Nós somos amigos de infância. Pelo menos eu não sabia disso. – ri. – Meu pai nunca me disse, e eu não me lembro...
- Nossa... Isso explica algumas coisas.
- Algumas coisas?
- Você tem que ir lá a minha casa. Entenderá. – ele disse misteriosamente.
- Mal posso esperar. – Mostrei entusiasmo.
- Aqui está. – minha avó disse ao chegar onde estávamos.
- Obrigado. – ele pegou a caneca.
- Minha avó faz o melhor chá da Inglaterra inteira. Se brincar, o melhor chá do mundo.
- Akemi, não exagere. – Vovó me repreendeu, mas no fundo acho que ela concordava comigo.
- Vovó, eu não estou exagerando...
- Eu já bebi o mais maravilhoso e gostoso chá de todo o mundo... Em minha opinião. Eu era assim como você, Akemi. – ela disse se sentando e me encarando. – O chá da minha mãe era o melhor chá de todos. Não importava o sabor do chá. Ela era a melhor. – ela disse sorrindo torto e se ajeitou na cadeira.
- Eu me lembro do chá da bisavó. – falei rindo um pouco. – Faz muito tempo e eu era pequena, mas acredite vovó, eu ainda sinto o gosto na minha boca. Mas o da senhora... É inexplicável, é o melhor. – sorri. Minha bisavó falecera quando eu tinha dez anos. Eu amava o chá e as histórias dela, me faziam querer voltar todos os dias lá na sua casa. Ela havia me ensinado muitos costumes de quando ela morava no Japão, mas infelizmente não me lembro de muita coisa. A casa dela, exclusivamente, era repleta de acessórios e enfeites nipônicos. Eu gostava de vestir os yukatas que ela costurava pra mim, e me sentia uma verdadeira japonesa. Quando ela morreu, foi difícil pra mim. Mas minha avó continuou o que ela começou em mim. E eu agradeço profundamente.

______

Ok, espero que gostem *-*
A vovó da Akemi é bem surpreendente, não é? XD
Bom, comentem e votem nas reações! Até mais e Boa noite~

domingo, 18 de julho de 2010

[FANFIC] Parte 9.

Ok, o post de hoje! Esse post foi feito quando eu estava ouvindo a Cah na webcam cantando "Sakura Girl", do NEWS. Ou seja, foi super inspirado. ^^ Então lá vai!

______

Despedimo-nos dos pais do Taylor e do meu irmão e fomos pra escola. Pegamos os casacos, guardas chuva e seguimos o caminho que eu fazia todos os dias...
- Seu pai parece ser muito ocupado. – Taylor disse sem emoção.
- É... Infelizmente às vezes ocupado até demais.
- O que você faz quando ta só em casa? Pelo visto isso acontece com freqüência. – e ele estava certo.
- Eu vou à casa da minha avó. – sorri um pouco. – ela me faz sentir bem quando estou solitária.
Ele parecia estar pensando agora antes de falar.
- Bem, acho que vou me alistar a fazer companhia a você quando esses dias de solidão aparecerem... – ele olhou pra mim sorrindo. É em essas horas que faltam palavras às pessoas...
- Claro, à vontade. – sorri. Continuamos andando jogando papo fora e, chegamos à escola. A Mari e o Shige se encontravam no portão do colégio e Mari me olhou pasma quando eu chegava com o Taylor. Deu uma risadinha também. Ela não perde a oportunidade...
- Bom dia. – falei quando cheguei aos dois.
- Bom dia. – falaram juntos. – E ai, tudo bom? – Shige cumprimentou Taylor. Fui andando com a Mari.
- UAU... – ela começou, mas eu já a interrompi. Mas ela continuou. – Ele está sendo tão bom pra você. Eu sei. – ela sorriu.
- Nem começa. Ele... – agora que me dei conta que estou discutindo uma coisa idiota. Parei de andar e olhei pro céu chuvoso.
- Mari, para com isso. Sério. – eu falei séria demais e passei por ela. Eu não sabia dizer porque eu me senti mal em falar do Taylor. Talvez ele esteja sendo tão legal comigo e eu fico pensando que... Se a Mari está correta. Se ele está sendo bom demais. Eu não quero alimentar um sentimento falso. E não vou. Ri um pouco e sacudi a poeira, modo de dizer. Tive minhas aulas normalmente. Mas no refeitório ele só ficou me olhando de longe, sem se aproximar. Eu não entendi. Será que ele sentiu que não seria bem vindo ali? Bobagem dele.
- Pensei que ia vir com seu pai... – Mari disse desconfiada.
- Chamado urgente. Daí acabou que a gente foi a pé...
- Entendo...
Quando a aula acabou, ele me esperava sorridente no portão. Não o entendo.
- Oi. Por que não foi falar comigo no refeitório? – falei confusa.
- Sei lá, você tava com seus amigos. Não quis atrapalhar... – ele disse num tom estranho.
- Pensei que fosse meu amigo. – sorri um pouco. – pode ir falar comigo, e outra, não precisa de permissão.
Ele sorriu com o que eu disse.
- Sabe... Ficarei na sua casa por mais dois dias, três no máximo.
- Vai embora ao fim de semana? – falei apreensiva.
- Por quê? – ele disse confuso.
- Perguntando só.
- Hoje iremos reconstruir a casa.
- Você está crente que levantará tudo em três dias? – ri com isso.
- Sabe, a chuva só derrubou uma parte da casa. A de trás. Eu estava lá quando desmoronou.
- Entendo... Eu poderia ir com você? – falei animada.
- Claro. Mas... Pensei que tivesse algo de mais interessante pra fazer.
- Ah não. – falei fazendo careta.
- Hã? – ele disse confuso. Eu acabo de me esquecer que a vovó tinha me ligado ontem pedindo que eu fosse a casa dela hoje. Droga, logo hoje.
- Minha avó... Ela me chamou pra tomar chá com ela hoje. – disse sem graça.
- Tudo bem. Amanhã você poderia ir lá à minha casa, não é? – ele disse.
- Espera! – tive uma idéia. – Que horas você vai com seu pai...?
- Agora. – Droga. Mas...
- Vai demorar? Desculpe te interrogar. – sorri um pouco.
- Bem, talvez isso leve umas... Três horas. Hoje a chuva não vai ajudar muito. Por quê?
- Perfeito. – sorri e ele não entendeu nada. – Pode ir à casa da vovó depois de terminar? – eu torcia pra que ele pudesse.
- Na casa da sua avó? – ele me pareceu receoso. – Bem... Se der tempo de tomar um banho antes de ir, vou sim. – ele sorriu. – Mas eu não entendi...
- Quero que você a conheça. Ou melhor, vovó irá te reconhecer.
- Ah. – ele sorriu. – tenho uma idéia melhor ainda.
- Qual?
- Ah não... Você já vai ta na casa da vovó... – eu ri do jeito que ele chamou minha avó. Ele riu logo após.
- Se quiser eu te espero em casa. Podemos ir juntos.
- Acho que posso pedir ao meu pai pra sair mais cedo...
- Se não for atrapalhar... – disse.
- Sem problemas. Eu me viro. Meu pai vai concordar quando eu falar que vou visitar a vovó da Akemi. – ele riu ao falar isso. – Ou melhor, irei ver de novo.
- Então eu vou te esperar. Andamos mais um pouco e passando pelo rio Avon, que não estava transbordado (milagre), retomamos a nossa conversa a caminho de casa. Voltamos a rever os planos pra de tarde, e achamos melhor ele ajudar ao pai dele na casa. Mas, ele acabou insistindo que queria ir ver minha avó, então logo após que terminasse, ele iria.
- Pergunto-me o que teremos pro almoço hoje... – falei com uma expressão cansada.
- É... – foi tudo o que ele disse. Parecia cansado. Mas em um instante, ele parecia ter acordado e falou: - Akemi, seus avôs ainda são apaixonados? – ele disse numa expressão risonha.
- Você ficou impressionado pelo meu avô ter aprendido a lutar, não foi? – ri com isso. – Bem, eles ainda se amam, eu sei. Mas, não é aquele amor, tipo seu pai e sua mãe. Eles se respeitam.
- Então essa é a visão de amor pra você? – ele falou olhando pra mim agora.
- Talvez. Faz parte da definição. – eu falei e ele voltou a manter os olhos no caminho. – Bem, acho que não é uma hora propícia pra falar dessas coisas...
- Por que não? – ele falou confuso. Ri.
- Estamos no meio da rua, encharcados, voltando de um dia estressante do colégio e morrendo de fome. Acha mesmo que é hora? – Falei sorrindo um pouco.
- Talvez. – ele disse sem nenhum argumento. Para a minha infelicidade, consegui chegar a minha casa mais ensopada de lama do que de água da chuva. Os carros passam correndo em poças, não tem respeito. Eu estava horrível, mas sabia que um banho quente resolveria. Assim que abri a porta coloquei meus casacos imundos na lavanderia e fui tomar um banho antes do almoço. Depois que terminei, desci e todos já estavam se servindo, menos Taylor devido ele ter ido tomar banho também. Não fui só eu a vítima na rua. Comi minha lasanha em silêncio, até que meu pai me perguntou:
- Como foi na escola? – ele falou. Estranho, geralmente ele não perguntava essas coisas.
- A mesma coisa de sempre. – respondi sem olhá-lo.
Meu pai soltou risinhos e voltou a almoçar.
- Então, vocês já pretendem se mudar pra casa de vocês nesse fim de semana? – meu pai parecia preocupado.
- Sim. Como você viu Roland, a parte danificada foi a parte de trás. Então é só levantar ela e em dois dias estamos indo. – Peter explicou e a tia Carly assentiu.
- Não queremos incomodar. – ela falou.
- Tia, a senhora não ta incomodando. Imagina. – falei e ela sorriu.
- Obrigada, Akemi. Mas realmente temos que voltar.
- Entendo... – falei voltando ao meu almoço. Quando terminei de almoçar, fui à sala e Taylor estava verificando algumas coisas em sua mochila. Ele me viu e soltou risinhos.
- Ainda bem que tenho casacos extras. Aquele que fui hoje já era.
- Nem me fale. Vou ter que achar algum casaco velho no armário pra usar amanhã.
Peter apareceu na sala.
- Então, Taylor. Vamos? – Peter falou pegando uma mochila de costas também.
- Vamos. – ele disse se levantando. – Até mais tarde.
- Ah, espera. Um minuto. – Fiz Taylor parar. Peter achou estranho. Fui ao meu quarto correndo e busquei o papel que explicava onde era a casa da vovó. - Aqui. Esse é o endereço.
- Ah, já ia me esquecendo. – ele sorriu. – Obrigado. Até mais.
- Até. – falei e eles saíram pela porta. Eu aproveitei que estava praticamente sozinha em casa para estudar. A matéria do dia não foi muita então fiz tudo em menos de duas horas. Logo após, fui ao meu quarto e tentei achar outro casaco. Achei um velho e surrado no fundo do meu armário. Era ele ou morrer de frio lá fora. Pra minha sorte, a temperatura havia subido para dezenove graus, o que não era tão mal. Estava até quente. Mas, a chuva não cessava nem por um segundo, o que me fez abrir um sorriso. Liguei pra Mariana e disse que eu não estaria em casa, mas se quisesse me encontrar, estaria na vovó. Ela reclamou um pouco, dizendo que queria combinar algumas coisas comigo, mas depois desistiu. Depois de vinte minutos conversando com a Mari, peguei minha bolsa e meu guarda chuva e me lancei no mundo. Brincadeira. Fui à casa da vovó.
No caminho, o rio Avon (n/a: eu amo comentar desse rio, não é? SUAHUISHIAH) havia transbordado, mas não muito. Eu estava menos empacotada do que o costume, mas ainda usava o gorro grosso que a vovó fez pra mim. Em alguns minutos, eu já estava lá.

______

Aí está! Espero que gostem.
Comentem e votem nas reações! Obrigada, e até mais!
Boa noite ^^

sábado, 17 de julho de 2010

[FANFIC] Parte 8.

Ok, esse post é pra Cah, porque ela pediu *-*~
Então lá vai!

______

Quando ele já estava pronto, bateram na porta e me parecia ser o Taylor. Quando fui à direção da cozinha, encontrei com ele no caminho.
- Você que me chamou pra jantar? – falei sorrindo.
- Foi. Seu pai me pediu pra fazer isso. Atrapalhei alguma coisa?
- Não realmente. – ri. Andamos até a cozinha e meu pai se pronunciar:
- Pessoal, como a família aumentou e muito, nos mudamos para jantar lá fora agora. – meu pai disse como se tivesse reorganizando uma obra. Senti-me controlada até demais.
Fomos todos lá fora onde uma imensa mesa fora instalada. Ainda bem que estava numa área coberta do quintal, aonde a chuva não chegava. Tia Carly se pronunciou também explicando o porquê o famoso hambúrguer dos Lautner faziam tanto sucesso. Depois de toda a explicação, caímos na mesa praticamente e atacamos a comida feito selvagens. Bem, eu posso admitir que aquele hambúrguer era o melhor hambúrguer que eu já havia comido. Eu estava hipnotizada e já passava da metade do meu segundo hambúrguer.
- Cuidado pra não passar mal. – Taylor havia sentado do meu lado, e falou rindo um pouco.
- Eu tenho estômago forte, Taylor. Acredite.
- Eu acredito. – ele riu. Virei os olhos. Após o jantar eu me dirigi ao meu quarto. Eu era a única que não foi expulsa do quarto que lhe pertence. Papai cedeu seu quarto ao casal (Charlene e Peter), os meninos, com exceção do Fab, que iria dormir com os pais, ficaram no quarto do meu irmão, junto com meu pai. Depois da fila monstro que se formou no banheiro, tomei um banho relaxante e vesti meu pijama com algumas camisas grossas por cima. Eu realmente perdia feio pro frio de Bath.
Despedi-me de todos e fui ao meu quarto novamente. Enrolei-me com minhas amadas cobertas e dormi feito uma pedra.
E assim mais um dia começava. Agora com nossa família ampliada, tomávamos café da manhã alegremente e contávamos histórias, como era de costume tanto na minha quanto na família deles. Com toda essa correria de ampliação na família, esqueci de ligar pra Mariana avisando que não iria mais com ela pro colégio. Meu pai acabou decidindo que levaria a todos nós para a escola. Todos os dias. Era estranho pensar que ele faria isso, mas não irei reclamar. É ruim às vezes ficar andando na chuva.
Terminei meu café e pedi licença. Fui ao telefone e ainda peguei a Mari em casa. Graças a Deus.
- Mari desculpa, mas hoje eu vou com meu pai. – falei pensando que ela se sentiria mal por não me levar.
- Tudo bem, Akemi. Já to indo pro colégio. Vejo você lá?
- Claro. Até mais. – desligamos.
Voltei até feliz para a mesa onde tinha gente tomando café ainda. Hoje tinha panquecas e queijo com doce. Eu realmente amava a tia Carly. Meu pai saiu apressado com o telefone tocando e eu fiquei preocupada. Será que ele não poderia mais nos levar? Alguns viram meu olhar de preocupação, e o pequenino falou pra mim:
- Seu pai é muito legal. – pra minha surpresa. Assenti sorrindo. Agora eu entendo o quanto meu pai quer ajudar eles. São maravilhosos.
- Ta preocupada se seu pai vai levar a gente? Não gosta de pegar chuva? – Taylor falou rindo um pouco. Ri.
- Não é isso. Sabe, vou a pé todos os dias. Achei legal por parte de o meu pai levar a gente. Só acho que isso tava sendo bom demais pra ser verdade.
- Ele não costuma te levar pra canto nenhum?
- Ele sempre está muito ocupado. Mas eu entendo. – sorrimos. Como eu imaginava e temia meu pai não poderia nos levar ao colégio. Acabou tendo um chamado urgente na empresa. Ele se desculpou e foi ao carro correndo. Acabou dando carona ao George e ao Fab porque suas escolas eram no caminho da firma. Já eu e Taylor... Teríamos que ir andando.

______

Aí está! Espero que gostem. Comentem e Votem nas Reações!
Desculpe, em outro post trago alguma música do Billy Joel.
Boa Noite e Até mais!

[FANFIC] Parte 7.

Ok, o post de hoje!

______

Fui à cozinha e a tia Carly tava fazendo muita bagunça.
- Desculpe, tive que remexer em tudo pra achar algumas coisas. – ela disse gargalhando.
- Entendo. Não tem problema. – sorri junto. – Aqui estão os temperos. – entreguei a ela. – Bem... A senhora que vai fazer o jantar hoje? – eu disse pegando meu almoço na geladeira e colocando pra esquentar.
- Sim. Vou fazer o meu hambúrguer especial. – ela falou misteriosamente.
- UAU, hambúrgueres. Adoro. – falei quase babando.
- Então não vai se arrepender. O hambúrguer da mamãe é o melhor. – George entrou na cozinha para pegar um copo de água.
- Nossa mal posso esperar pra provar então. – sorri.
- Akemi... Posso conversar com você ali?
- Lógico. – sorri. – vamos.
Fomos à sala e George me fez uma pergunta:
- Quem te ensinou Kung Fu? Sorri ao ouvir isso.
- Você é mesmo viciado, não é? – olhei pra ele e ele assentiu. – Meu avô aprendeu para minha avó se sentir protegida... Só que ele não é muito bom.
- Você acha que pra ser um bom lutador precisa ter algum sangue asiático? – ele disse preocupado.
- Eu acho que não. Sabe, meu avô é Inglês, só minha avó é japonesa. E ele só não se saiu melhor com o Kung Fu porque não se dedicou o bastante.
- Então você acha que se eu me esforçar eu serei um bom lutador? – ele disse com convicção.
- Filho, não fique atormentando a Akemi. – Peter passou por nós na sala, e eu acabei respondendo:
- Tudo bem. Eu gosto de conversar com pessoas que gostam do que eu gosto. – sorri. George sorriu também.
– Quantos anos você tem, Akemi? – Agora George voltava a perguntar.
- Dezessete. – quando ele ouviu se assustou, mas logo disse:
- Eu tenho catorze. – ele disse com o peito estufado. Sorri ao ouvir isso.
- Bem, você é novo e com certeza terá um futuro brilhante sendo lutador. Acredite em si mesmo. – falei e ele prestou bastante atenção.
Peter ouvia de longe nossa conversa e sorriu um pouco.
- Carly, essa menina ainda vai mudar nossa vida. – os dois sorriram.
Meu almoço estava esquentado e eu fui comê-lo. Durante ele, Carly me contou muitas histórias de sua família e eu contei algumas coisas sobre meus avôs.
- Que mal lhe pergunte... Mas... E sua mãe, Akemi?
- Ela mora no Brasil. – falei dando mais uma colherada no meu ensopado.
- Nossa, bem legal. – ela disse sorrindo. – Seu sangue parece ser interessante.
- Com certeza. - Assenti e sorri.
Quando terminei meu almoço, vi alguém batendo na porta. Era a Mari.
- Mari, você não se agüenta, não é? – ri ao abrir a porta.
- Cadê? – Ela falou baixo sem chamar atenção.
- Pensei que você tinha saído com o Shige.
- Já voltamos. Ele achou que eu tinha outras coisas a fazer...
- E depois reclama que ele briga com você. Vai, entra.
Mari se sentou no sofá.
- Mari, não dava pra esperar até amanhã de manhã? – falei mais baixo do que o normal.
- Eu estava ansiosa... Qual dos dois era? – ela falou baixinho também, ansiosa.
- O moreno, dos olhos escuros. – ri.
- UAU! Amiga, você é muito sortuda.
- Para com isso, sua maluca. – ri em reprovação.
- Dúvida. – ela levantou a mão.
- Diga.
- Por que estamos falando baixinho? – gargalhamos.
– Eu não sei. – eu disse em resposta.
- Ele é legal?
- Sim. Conversamos um pouco e ele é legal.
- UAU! – ela voltou a gritar. Ai meu Deus.
- Akemi, alguém está aí?
- Ah, tia Carly – disse meio sem jeito. – é minha amiga de classe. Veio me visitar. – por mais que isso seja mentira, colou. Por que não colaria? Ela apareceu na sala e cumprimentou a Mari. Depois desceu o George gritando e fugindo do Fab. Cena deplorável eu devo dizer.
- Fab, vem aqui. – O chamei e ele veio alegre. - Essa é a Mariana. Minha amiga. Diz oi pra ela. – falei botando ele no colo e ele disse oi. Mari apertou as bochechas dele. – É um dos irmãos dele. – eu disse cochichando. – E George! – gritei. E ele apareceu na sala. – Esse é o George, Mari. – falei e ele foi cumprimentar a Mari. – Outro irmão dele. – falei cochichando novamente sem que o Fab percebesse.
- Que fofos! – ela disse depois que eles saíram da sala.
- Muito amor eles, não é? Eu adorei. – falei feliz.
- Muito amor mesmo é... – Ela foi cortada pelo Taylor descendo as escadas.
- Quem, Mari? – ri ao dizer isso.
- o Shige. – ela disse, convencendo a todos, inclusive ao Taylor.
- Ah, você é da minha sala também, não é? – ele disse. – Taylor. – estendeu a mão pra Mari.
- Mariana, mas pode me chamar de Mari. – ela apertou a mão dele. - Não sabia que morava com a Akemi... – ela disse se fazendo de sonsa. Novidade.
- Pois é. Você deve ter ficado sabendo do acidente perto das montanhas. Era a minha família. – ele disse olhando pro braço quebrado.
- Nossa, eram vocês? – ela disse mais sonsa do que nunca. Pelo amor de Deus. – Uma pena. Sinto muito pela casa e seu braço. – ela riu torto.
- Tudo bem. – ele abriu um sorriso. – É... Já vou indo. – ele disse saindo da sala.
- Tchau Taylor. – ela acenou e ele também.
- E O OSCAR VAI... PARA: MARIANA LIRA. – fiz barulhos de fogos com a boca também.
- Ah, para. Eu precisava de assunto com ele.
- Você não presta Mari. Olha o Shige...
- Eu sei! – ela disse desanimada. Ela realmente não ta batendo bem da cabeça.
- Quer alguma coisa?
- Hã?
- Mari... Ta com fome? – falei sorrindo um pouco.
- Ah, não. Eu lanchei com o Shige agora a pouco.
Depois de a Mari ficar mais um pouco para apreciar a "beleza de Taylor", ela fora embora não querendo ir. Fui estudar para me distrair e depois de algumas horas forçando minha pouca massa cinzenta para resolver questões de matemática, peguei meu mp4 e fiquei ouvindo música até o jantar. Billy Joel realmente me acalmava.

______

Olá gente! :D Como vocês estão?
Aí está o post de hoje. Espero que gostem.
Bem, não esqueçam de votar nas reações e deixar um comentário sobre o que achou do post.
E no próximo post acho que trago algum link de alguma música do Billy Joel pra vocês ouvirem =D É muito bom!
Até mais e Boa noite!~

sexta-feira, 16 de julho de 2010

[FANFIC] Parte 6.

Ok, mais uma parte! Obrigado por lerem minha fanfic ^^

______

No refeitório, os dois ainda chamavam atenção para Mari. Pra mim, tanto faz ser um como outro. Mas Mari analisou os dois atentamente para decidir pra quem ela torcia que o Taylor fosse. Só a Mariana Lira mesmo.
- Bem, vamos analisar novamente... – ela voltou a dizer, e eu a interrompi:
- Mari, para com esse assunto. Ta legal? – eu ri. – Acho que se você continuasse tinha que se explicar com o Shige que está vindo aí... – falei vitoriosa.
- Droga. – ela disse emburrada.
- E ai, meninas? – Shige sentou-se. – Qual é o assunto? A Mari parecia animada de longe.
- Fofocas. Como sempre. – falei derrotada.
- Imagino... – ele se arrependeu por ter perguntado.
- Que tal todos nós sairmos pra jogar boliche após a escola? – Mari disse empolgada.
- Mari, você sabe que eu não posso. Vai chegar gente lá em casa. – ri como reprovação.
- Ah, é mesmo. – ela disse envergonhada. – Mas nós podemos ir, não é Shige?
- Claro. – finalmente um programa só pra eles. Por que eles têm que me incluir em tudo? Muito bizarro. O namoro ultimamente está para três em vez de dois.
Suspirei e voltei a comer meu bento.
Depois da aula, Shige me ofereceu carona, mas eu recusei. Disse que ia andando mesmo, precisava sentir um pouco a chuva e fazer algum exercício. Logo após que ele e Mari foram embora, eu comecei a minha longa caminhada. Hoje, para a minha felicidade o rio Avon não inundou e a pista estava só molhada pela chuva, que não foi muita. Eu estava com muito frio apesar de a temperatura aumentar dois graus. O vento gelado batia na minha cara fazendo meu corpo arrepiar. Estava frio, mas um frio perfeito. Daqueles que te fazem sono e que ninguém te tira da cama. Conforme eu fui andando, eu acabei me lembrando onde todas aquelas pessoas iriam dormir. Eu sei que meu pai pensaria em alguma coisa.
Ao chegar a minha casa, vi dois garotos discutindo e outro conversando com meu pai na mesa da cozinha. Quando me deparei, um casal também descia as escadas voltando a agradecer ao meu pai pela hospitalidade.
- Filha, que bom que você chegou. – Meu pai se levantou e todos olharam pra mim.
- Olá. – eu disse timidamente me reverenciando um pouco.
- Não acredito no que vejo. Quando eu vi essa mocinha ela era um bebê! – Um homem que parecia um pouco velho, devia ser Peter, falou indo a minha direção.
- Olá. Prazer em conhecê-lo.
- Em revê-lo. – Lembrou. Ri com isso.
Cumprimentei a sua esposa, Charlene, que fez questão que eu a chamasse de tia Carly. Depois, o filho do meio parecia querer falar comigo, mas estava abismado com alguma coisa.
- Vamos, filhos. Agradeçam pela hospitalidade. – tia Carly fez o mais novo se levantar e o mais velho, Taylor, que após olhá-lo, deu um pequeno sorriso torto e levantou também. O do meio veio desajeitado e perguntou rapidamente:
- Você sabe lutar kung fu? – os olhos deles brilharam. E eu sorri um pouco.
– Bem, quase nada. Meu avô lutava quando ele era mais jovem e tentou me ensinar. – os olhos do garoto brilharam novamente.
- Sou George. – Eu ia estender a mão para o garoto, mas ele reverenciou a mim. Sorri.
- Prazer em conhecê-lo, George. Sou Akemi. – ele saiu satisfeito. Não sabia que ele poderia ser fã de Kung Fu.
- Vamos, Fab, diga alguma coisa. – tia Carly o levou até mim.
- Oi. – ele disse tímido.
- Me desculpe Akemi. Ele ainda deve se acostumar com você para poder conseguir conversar. – ela riu em sinal de vergonha.
- Tudo bem tia Carly. – sorri. – eu espero o tempo que for preciso pra falar com o... Ah, eu não sei o nome desse carinha lindão na minha frente. – fingi cara derrotada.
- Meu nome é Fabrício, mas me chama de Fab. – ele disse mais alegre. Vi Taylor rindo lá na cozinha.
- Que lindo nome! – sorri. Tia Carly estava impressionada. – Meu nome é Akemi. – falei e ele sorriu. Desceu do colo da mãe e foi brincar de novo com George.
Quando tirei meu casaco extra pra por na porta, alguém me cutucou. Virei-me e tomei um susto. Era o cara da minha sala realmente. E era o moreno alto dos olhos escuros.
- Oi. Vou ter que apelar pra alguma coisa pra você falar comigo? – sorri com o que disse.
- Não. – ele sorriu também. – Achei engraçado o jeito que você falou com meu irmão menor. Ele não resiste a um elogio.
- Crianças não resistem a elogios. – falei com convicção.
- Taylor. – ele estendeu a mão.
- Akemi. – apertei a mão dele.
- Sério que você luta Kung Fu? – ele parecia não acreditar em mim.
- Mais ou menos. Meu avô tentou me ensinar algumas coisas, mas não tive tanto interesse assim. Meu avô quando conheceu minha avó que é japonesa queria impressioná-la. – ri em lembrar-me das histórias que a vovó contava sobre o vovô.
- Então ele fez isso pra ganhar o coração da sua avó? – ele parecia interessado nesse assunto.
- É. Mas ele levou isso um pouco a sério demais. E acabou parando no hospital de vez em quando. E... – parei de andar até o sofá e olhei pro braço quebrado dele. – O seu braço... Você está bem? Meu pai contou o que aconteceu. Sinto muito.
- Tudo bem. Agora nós reformaremos a casa, somos bons nisso. – bem, realmente a culpa do desmorono era da areia em volta, não da estrutura da casa. E a chuva dos últimos meses realmente contribuiu para esse acidente.
- Você é artesão? – Perguntei com interesse.
- É. Na verdade ainda estou como aprendiz do meu pai.
- Interessante. Sabe, eu também sou uma.
- Seu avô te ensinou a ser uma? – ele sorriu.
- Não. – ri mais ainda. – Acho que herdei da minha mãe essa facilidade para mexer com materiais reutilizáveis ou pintar alguma coisa.
- Legal. Você faz o que exatamente? – nessa hora já estávamos no sofá.
- Eu pinto quadros. – disse sem emoção.
- Quadros? – ele parecia surpreso. – Interessante.
- Sim, pinto sobre várias coisas. Eu costumava pintar mais antigamente, acho que hoje já perdi a prática.
- Acho que ninguém consegue perder um dom. – ele falou sorrindo. – Sabe, minha casa... Ela é toda de madeira e eu ajudei meu pai a construí-la. Só que eu era muito jovem na época e acabei não ajudando muito.
- Legal. Mexer com madeira, infelizmente, não sou muito boa. – confessei.
- Quem sabe posso te ajudar. – ele disse sugestivamente. Quando ele falou isso, tive uma idéia.
- Ei... Eu tive uma idéia. Posso assistir a construção da casa de vocês? – falei e ele pareceu não acreditar.
- Ta falando sério?
- Lógico. Gostaria de aprender a mexer com madeira e essas coisas. – eu estava realmente ficando empolgada.
- Mas...
- Quero ser sua aprendiza. – falei com convicção.
- Minha aprendiza? – ele riu um pouco. – Tudo bem. Mas você deve sofrer com o frio. Vi você chegando toda empacotada e lá onde eu morava faz muito mais frio do que essa região de Bath.
- Agora sim, eu vou.
Ele não entendeu mais nada.
- Gosta de frio, mas sofre com ele? Você parece ser meio estranha...
- E sou. Com muito orgulho. – rimos.
- Akemi, onde você coloca os temperos? – tia Carly falou segurando uma tigela enorme aparecendo na sala.
- Ah, no armário de cima. Já vou indo ajudar à senhora. – falei me levantando. – a conversa fica pra mais tarde. – ele assentiu.

______

Aí está. Espero que gostem...
Não esqueçam de comentar e votar nas reações aí em baixo. Obrigada ^^
Até mais e Boa noite!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Conheça os personagens! 2

Aqui é um segundo post pra mostrar pra vocês um pouco dos personagens que eu coloquei na fanfic. Dois deles, (Shige e Roland) participam de bandas. Um é japonês e participa da banda NEWS e o outro inglês participa da banda Tears For Fears. São duas bandas que eu gosto muito e queria mostrar um pouco deles pra facilitar na hora da leitura.

Okay, o primeiro link que eu vou por aqui é da banda NEWS e a música se chama "Weeeek". Ela é de 2008 e é uma das minhas preferidas. Dificil alguém ouvir e não se apaixonar XD
Por favor, escutem. Vale a pena!
http://www.youtube.com/watch?v=i3ojTzIe0yU
(o Shige é a única pessoa com terno claro)
Tradução e letra:http://letras.terra.com.br/news/1114432/traducao.html

E o segundo link que eu vou por é da música "Shout" da banda Tears For Fears que fez muito sucesso nos anos 80. Mas esse vídeo é de 2006 XD É realmente muito boa a música. É uma das minhas preferidas deles:
http://www.youtube.com/watch?v=aI9lo5BRJmg
Tradução e letra:http://letras.terra.com.br/tears-for-fears/39670/traducao.html

Bem, é isso aí. Digam nos comentários o que acharam das músicas... ^^
Espero que elas ajudem a facilitar a leitura.
Boa noite e até mais~

[FANFIC] Parte 5.

Ok, esse post é dedicado pro André XD
Lá vai!

______

Fomos com o carro do Shige para o colégio. No caminho ele contava histórias, como sempre. Mari sempre fazia o coitado contar a vida inteira dele pra ela. E eu, como ando com eles, tinha que escutar. Shige era um descendente de japonês assim como eu, mas a família dele não ligava muito para os costumes da família Kato e afins. Ele sempre admirou o Japão, mas também não era fiel aos seus antepassados. Bem, talvez eu fosse um pouco fiel demais.
Chegando ao colégio, Shige foi estacionar depois de eu e Mari descermos. Quando Shige nos alcançou, fomos andando pelo corredor.
- Nossa, Akemi, ficou sabendo do acidente lá perto nas montanhas? – Sabia até demais.
- Sim. A família é conhecida do meu pai e eles ficarão por um tempo lá em casa. Pensei que a Mari tinha te contado.
- É que ainda não conversamos muito sobre as notícias de Bath. – ele sorriu. – Fiquei sabendo que um dos filhos do dono da casa que foi danificada com o deslizamento está na nossa classe. – ele falou e ergui uma sobrancelha.
- Eu só sabia que ele tinha nossa idade. Dezessete. – Confessei.
- É. Parece que também estará na nossa classe esse ano. Lembro de ter o visto ano passado em outra turma. – Shige afirmou. Não falei nada. Tentei lembrar-me de todos os alunos das outras classes, mas todos os rostos me fugiram da mente.
- Talvez fosse amigável se tentássemos fazer amizade com ele. – Mari disse empolgada. Shige olhou desconfiado.
- Shige, para de ser desconfiado. – falei sorrindo. Shige suspirou – Um amigo seria legal nessas horas. – falei quase sussurrando.
Eu só tinha esses dois como colegas e amigos. Sim, era meio triste.
- Pensei que o conhecesse... Porque seu pai o conhece. – Shige disse. Mari concordou.
- Meu pai nunca falou muito do Peter, o pai desse garoto. Também acho estranho. Mas devo lembrar que meu pai sempre está muito ocupado pra apresentações. – ri com o que disse.
Chegamos à sala e ela já estava meio lotada. Sentei-me enquanto Shige e Mari se despediam na porta. Shige era um ano a mais que a gente. Mari voltou e se sentou na minha frente, como de costume.
- Faz idéia qual deles poderia ser... O menino?
- Acho que o nome dele é Taylor.
- Ah... Então, sabe quem é? – Mari disse curiosa.
- Não faço a mínima. Talvez você deva olhar quem está com cara que acabou de sair de uma internação. Talvez com uma perna ou braço quebrado. – falei pra ela que se sentiu uma idiota por não ter pensado nisso antes.
Ela olhou atentamente e discretamente pela sala. Encontrou dois de braços quebrados. Cada um deles tinha um dos braços quebrado.
- Qual dos dois? – ela falou curiosa novamente.
- Já disse que nunca o vi. – olhei para os dois garotos. Um era branco como nuvem e tinha olhos verdes. Seu cabelo castanho claro balançava perfeitamente com o vento que entrava pelas brechas da janela. O outro, moreno e dos cabelos negros como a noite, talvez não tão negros mas sim castanho escuro. Seus olhos pareciam tão escuros quanto seu cabelo e ele tinha um belo sorriso.
- Qual será? – acho que esse mistério estava acabando com a Mariana.
- Mari se acalme. – eu ria. – Depois iremos descobrir.
- Bom, não é nenhum desperdício nenhum dos dois. – Mari disse soltando risinhos. Sorri e abaixei a cabeça como reprovação.

______

Ok, mais uma pequena parte e amanhã eu venho postar mais. Obrigada!
Até mais e Boa Noite~
Comentem e votem nas reações, por favor! ^^

[FANFIC] Parte 4.

Mais uma parte ^^

______

Eu voltava pra casa e a chuva havia aumentado. Fazia dois meses que não tinha mais de uma hora de sol e eu amava isso. Como já tinha dito amo chuva, frio. E essa cidade me fazia tão bem. Não me vejo indo embora daqui. E nem pretendo.
Quando cheguei a minha casa, um pouco encharcada, olhei pra mega bagunça que se encontrava a casa INTEIRA. Pra começar a sala parecia mais um quarto masculino onde até comida tinha no chão. Acabo de me lembrar que praticamente só tem homens aqui e amanhã chegaria só uma mulher. O resto seria... Homens. Essa idéia não me assustava porque eu já havia me acostumado a andar pelo corredor e me deparar com alguém de toalha, ou só de cueca. Havia me acostumado, mas achava isso horrível.
Acabei com meus pensamentos e trabalhei duro para manter tudo limpo. Rezo para que meu irmão se esqueça que tem amigos bagunceiros e mal educados. Eu rezo.
Depois de tudo arrumado, o telefone toca. Deve ser a Mari. Atendi.
“Filha?” Era meu pai.
“Sim?”
“Que bom que voltou da casa da vovó. Já deu um jeito na casa?” Sou uma empregada, não uma filha. É assim que sou vista aqui.
“Sim, pai. E o Oliver sumiu.”
“Ele está aqui do meu lado.” Falou com um tom de voz desapontado.
“Imaginei.”
“Filha, vamos demorar porque, felizmente, o Taylor que estava internado está bem melhor e eu preciso conversar um pouco com ele. E isso aconteceu logo que chegamos aqui no hospital.”
“Conversar com ele?”
“É. Ele estava bem na hora que aconteceu tudo e... Bem, ele irá me ajudar pra poder elaborar algo que ajude.” Meu pai soltou uma risadinha.
“Ah. Entendo. Ok, pai. Não demore tanto.”
“Tentarei. Beijos.”
“Beijo.”
Desligamos. Eu já estava pisando na cozinha quando o telefone toca de novo. Meu Deus, eu espero que seja a Mari.
“Akemi...” ela falou em meio de risos. Pelo jeito já sei o que aconteceu.
“O Shige ta ai ne? Manda um abraço.” Ri.
“Pode deixar. Brigada por me encorajar.”
“Amigas são pra essas coisas...” ri.
“Bem, eu liguei pra te avisar isso. Mas você já entendeu o recado. Então...”
“Tudo bem, não quero atrapalhar.” Ri. “Até amanhã.”
“Até. E eu e o Shige iremos te buscar.” Rimos. Desligamos.
Depois de esse pequeno problema ter acabado, eu liguei a TV e só passava programas chatos. Tentei trocar de canal umas mil vezes, mas nada me interessava. Verifiquei o ramen na geladeira e estava bem tampado. Escrevi um bilhete avisando que não iria conseguir esperar meu irmão nem meu pai e eles mesmos iriam esquentar o jantar. Pelo visto a conversa estava boa. Será que meu pai vai adotá-lo para ser seu aprendiz na engenharia? Eu tenho pena. Meu pai é meio fissurado no trabalho dele e não deixa ninguém opinar. Esse era o problema que ele tinha com a vovó. Ela sempre quis o bem dele, mas meu pai não dá a devida atenção que ela merece. Eu acho que tento demais fazer com que esses dois dessem certo.
Em falar na demora, pelo visto meu pai está discutindo realmente tudo hoje. Acho que não me importaria hospedar essa família, que, pelo que minha avó contara eles parecer ser bem legais.
Já era quase dez horas quando eu terminei de ver o que eu havia anotado no dia da escola. Foi só o primeiro dia de aula e já tinha mais matéria do que eu pensava. Mas por um lado foi legal visitar a vovó de novo. Ela é uma grande mulher. Sempre me dá conselhos. Depois que minha mãe se separou do meu pai quando eu era pequena, eu vim morar aqui em Bath. E não ter mãe presente no começo era difícil. Minha avó além de ser minha vovó querida do meu coração, é a minha mãe. Aliás, tem quem diga: avó é a mãe duas vezes. E isso eu tenho que concordar.
Fui dormir após um banho quentinho. Ajeitei-me nas minhas cobertas (no total quatro), devido ao imenso frio do lado de fora. Mesmo fechando as janelas, o vento insistia em entrar pelas brechas fazendo o quarto virar um freezer. Eu estava empacotada, como sempre. Por quinze minutos eu não pregava o olho, e acabei por olhar a janela até que meu pai chegasse. Depois de cinco minutos me perdendo em meus pensamentos, meu pai estacionava o carro na garagem. Meu irmão desceu do carro rapidamente e estava falando animadamente com meu pai enquanto sua boca expulsava a fumaça do ar frio. Tranqüilizei-me após eles entrarem em casa chamando pelo meu nome, mas eu não desci. Já estava novamente esquentada pelas minhas cobertas e estava tão confortável que me deu uma imensa preguiça.
No dia seguinte, acordei com barulhos na minha porta, era meu pai.
- Filha, você vai perder a hora. Já são seis e vinte.
Levantei num pulo. Tomei um banho quente, escovei meus dentes bem escovados e fiz questão de não lavar meu cabelo. Estava frio demais. Ouvi o telejornal que passava lá na sala dizendo que fazia dez graus. Parece que a temperatura estava abaixando ao passar dos dias.
Eu estava pronta em cinco minutos. Desci animada para tomar café. Sabe, eu amo acordar cedo mesmo às vezes eu não ter coragem. É bom voltar ao colégio quando você está se afundando no tédio das férias.
- OHAYO! – disse animada e me sentei à mesa.
- Bom dia. – meu irmão disse e quando olhei a esse, ele estava com o cabelo todo despenteado e se encontrava sem camisa. Acredite. Ele não era tão afetado pelo frio quanto eu.
- Filha, bom dia. Não se esqueça do casaco extra quando sair.
- Eu sei. – colocava meu cereal na tigela.
- Ah, filha. – meu pai se sentou à mesa. Olhei pra ele. – Bom trabalho ontem.
Ri.
- Obrigada. E pai, quem vai fazer o almoço hoje? Não era hoje que o Peter e a família vêm?
- Sim, eles vêm sim. Oliver cuidará do almoço.
- Eu? Mas eu vou ter que sair.
- Quem mandou deixar sua irmã sozinha arrumando a casa? – meu pai disse vitorioso. A essa altura, já tinha terminado meu café e já ia à porta buscar meu guarda chuva e meu casaco extra.
- Filha... Você quer carona?
- Sério pai? Bem, desculpe... Eu irei com o Shige e a Mari hoje. Eles voltaram. – falei olhando pro meu irmão que fez um joinha.
- Tem certeza? Posso te levar agora se quiser.
- Não pai. Eles já devem estar passando aqui. Vou só pegar minha mochila lá no meu quarto. – Saí com a mesma expressão de sempre.
- Pensei que ela e a minha mãe tinham conversado... – meu pai falou confuso.
- Acho que o senhor já devia saber que ela cresceu e não escuta tanto a vovó assim. – Oliver riu.
- Você que pensa meu caro. Vovó é a minha mãe. Escuto mais ela do que minha própria consciência. – Voltei à sala e pisquei e já saia pela porta quando o Shige estacionou. Meu pai olhava incrédulo.
- Tchau. – ele falou e voltou-se a Oliver. – Essa menina ta crescida demais...
- Uma hora ia acontecer, não é pai? – Oliver riu.

______

Aí está. Espero que gostem ^^
Não esqueçam de comentar e votar nas reações aí em baixo.
Até mais e Boa Noite!~

quarta-feira, 14 de julho de 2010

[FANFIC] Parte 3.

Aqui está mais uma parte...

______

- Aqui? – sorri assustada.
- É. Não vejo problema.
- Nem eu, mas... O senhor me pegou de surpresa.
- UAU, a casa vai ficar cheia agora. – Mari disse animada. Olhei pra ela com animação também.
- Ainda bem que o James não ta aqui. Já pensou?! Sobra mais lugar. Quantas pessoas são pai? – Oliver disse ao sentar-se à mesa onde todos comiam.
- O Peter, meu amigo, sua esposa Charlene, e os filhos: Taylor, George, Fabrício. – meu pai disse animado. Ele parece realmente gostar de todos eles. – Vi todos os filhos crescerem e vi Peter se casar. Ele se casou um pouco antes de eu e sua mãe, Akemi. – ele sorriu. Assenti.
- Espero que todos nos déssemos bem. Qual é a idade deles mesmo, pai? – Oliver disse animado.
- O mais velho tem a idade da sua irmã, dezessete. O do meio tem quase catorze e o outro fará seis.
- OOH! – eu e Mari falamos em animação em relação ao último.
- Meninas, acalmem-se. Cuidado para não irritar o pequeno. – meu pai sabia que eu e Mariana éramos apaixonadas por crianças.
- Nós sabemos, tio Roland. Ah não, Akemi. Vou morar aqui com vocês. Não resisto a um pequenino! – Mari falou e todos riram.
- Antes vai resolver seus problemas primeiro.
- Ah, Akemi. Você é terrível.
- Eu sei. – rimos. – Pai, quando eles chegarão?
- Amanhã após a sua aula. Então deixe tudo arrumado para o papai, certo querida?
- Tudo bem. Mas o Oliver vai ajudar.
- Oliver ajude sua irmã. – ele ordenou sem olhar pro meu irmão. Este virou os olhos.
Quando terminamos o almoço, meu pai estava pronto já para sair.
- Pai, o senhor vai ao hospital?
- Vou. Vou ver como estão todos. – meu pai falou preocupado. Era legal eles virem para cá, mas a história em si era triste. – Você vai ficar bem aqui?
- Sim. Na verdade, eu e a Mari pensamos em visitar a vovó...
- Vá, mas tome cuidado. A estrada ta lisa e alguns rios inundaram.
- Sabemos. – Mari disse sorrindo.
- Cuidado meninas.
- Sim, pai. Estamos indo agora, só vou embrulhar um pouco de bolo pra levar pra vovó.
- Tudo bem. Até mais. – Acenamos e meu pai foi embora com o carro.
- Essa história não ta Alá Chapeuzinho vermelho? – Mariana ria.
- Nem vem com piadas agora. É melhor irmos logo porque tenho que voltar cedo pra limpar algumas coisas por aqui. E... Se me lembro bem, alguém ficou de ir à casa do Shige mais tarde... – sorri.
- Sim. Já liguei pra tia.
- Certo, vou à cozinha e volto em um minuto.
Embrulhei um pedaço gordo de bolo de macaxeira que minha avó amava. Fui à porta e a Mari esperava encostada na porta. Dei um sinal para ela e a mesma pegou nossos guarda chuvas. Ainda chovia não tão fraco, mas dava pra se molhar se nos descuidássemos. Verifiquei se meu casaco estava bem abotoado para não molhar o bolo que estava por baixo, sendo protegido. Começamos a andar e quando vimos à hora, já eram quase três da tarde. Andamos mais algumas ruas até chegarmos à Maple Grove, a rua onde minha avó morava. A rua estava um pouco deserta para àquela hora da tarde, mas ainda conseguíamos ver algumas crianças brincando no quintal da frente das casas. Na chuva, obviamente.
Bati na porta da vovó e ela abriu surpresa. - Akemi?! O que faz aqui? Entre logo, vai pegar uma gripe. Seu pai não te deixou aqui? – minha avó disse incrédula. – Ah, oi Mari-chan, bom revê-la.
- Digo o mesmo. – ela reverenciou. Vovó ainda tinha muitos costumes do país do sol nascente. Minha bisavó, que morreu quando eu tinha somente dez anos, também me ensinara alguns costumes que até hoje, em memória dela, pratico. Meus avôs eram super legais, apesar de serem um pouco contra a algumas ações do meu pai.
- Vovó, nós trouxemos um pedaço de bolo pra senhora. – entreguei.
- Ah, - ela sorriu – que bondade. Acho que comê-lo com um pouco de chá seria o desejo de vocês agora, certo? – ela sorriu. Claro, ela estava certa. Precisávamos de algo quente para que nos aquecêssemos.
- E vovó, nós não iremos demorar. Só passamos para fazer uma visita. – Não adianta sempre eu dizia isso e quase toda vez, demorava muito. Mas, nesse caso realmente não posso ficar muito tempo.
- Tudo bem, querida.
- E o vovô?
- Inventou de sair a essa hora para comprar uns docinhos pro jantar. – ela disse com reprovação.
- O vovô tem mudado muito... Comendo doces? – disse incrédula, mas sorrindo.
- É verdade. Mas, você não respondeu à minha pergunta...
- Pergunta?
- Seu pai deixou você vir a pé nesse tempo horrível?
Rimos.
- Ele estava ocupado.
- Ele sempre está. – vovó disse colocando chá nas canecas. Virou-se para nós e disse – você deve ser mais firme com seu pai. Lembre-se que você é a única mulher naquela casa. Sua mãe devia estar aqui para ver tudo isso.
- Vovó, minha mãe está ocupada também trabalhando.
- No Brasil. – Mari disso. Virei para ela desconfiada.
- Não importa onde. Eu sei que sou a única mulher da casa, mas eu não tive coragem de pedir carona a ele hoje.
- Aconteceu alguma coisa? – Vovó foi andando a mesa e colocou nosso chá nela.
- Problemas com um amigo.
- Que amigo? – vovó se sentou e bebeu um gole de chá.
- Peter. – disse sem emoção. Vovó parecia assustada. Ela riu um pouco. - Ele era um bom menino... – acho que minha avó não tem o visto ultimamente. – E agora é um homem espetacular. Criou uma família muito digna.
Assustamos ao ouvir isso.
- A senhora os conhece? – Mari disse agora.
- Sim. Eu lembro quando ele pisou nessa casa pela primeira vez. Há... – ela parecia se esforçar para lembrar o ano. – Talvez uns 34 anos atrás.
Espantamos.
- Nossa. Isso é muito tempo. – Mari disse assustada. Vovó riu.
- Querem um pouco de bolo?
- Aceitamos. – dissemos em coro. Comemos o bolo e tomamos o chá. Aproveitamos e contamos o que sabíamos sobre o deslize de terra na casa do amigo do papai, Peter. Vovó parecia um pouco preocupada, mas a tranqüilizamos. Infelizmente não conseguimos achar o vovô em casa, mas tínhamos que ir. Mari ia à casa do Shige e eu tinha que ir pra casa. Essa história do amigo do meu pai havia me pegado de surpresa e totalmente desprevenida.

______

Ok, aí está. Bem, espero que gostem...
Não esqueçam de comentar e votar nas reações aí em baixo.
Até mais e boa noite!~

terça-feira, 13 de julho de 2010

[FANFIC] Parte 2.

Yay! Aqui vai a segunda parte da minha história~

______

- Ah, bem vindas meninas.
Sim, meu irmão Oliver estava cozinhando. Achei estranho.
- Onde ta o papai?
- Chamado urgente. Perto das montanhas.
- Perto das montanhas? – falei desconfiada, enquanto Mari se sentava à mesa.
- É, acho que vai demorar.
Meu pai era engenheiro civil, mas estava querendo se aposentar.
- Mas ele saiu tão cedo. Eu nem tinha me levantado pra ir ao colégio... – falei tentando imaginar que horas meu pai havia voltado. – Provavelmente não voltará hoje.
- Mas ele saiu àquela hora mesmo. Deve estar perto daqui. Talvez ele tenha passado na vovó antes.
Estranho... Não sabia que tinha gente morando tão perto das montanhas assim. Será que ele tava construindo algo lá? Bem, não é lugar pra muita gente em sã consciência morar.
- E então, Mari... Ainda pensa em ligar pro Shige hoje?
- Desculpa interromper, mas... Eu vi o Shige no supermercado hoje, quando fui comprar algumas coisas que faltavam pro meu ramem.
- Shige no supermercado? – Mari parecia surpresa. Confesso que também fiquei.
- Foi. Até falei com ele. Disse que a mãe dele pegou uma gripe por causa do tempo e acabou ficando de cama. Ele que estava fazendo o almoço hoje.
Eu e Mari estávamos pasmas. Shige cozinhando? Tenso.
- Por isso que naquela hora ele saiu mais cedo... – Mari tirou suas conclusões. – tomara que a mãe dele melhore.
Sorri ao ouvir isso.
- Que foi?
- Por que não fala isso pessoalmente? – sorri.
- Concordo. – Oliver sorriu também. Mari o fuzilou com o olhar. – Desculpe... – ele riu sem graça.
- Assim você faz as pazes com o Shige e você ainda vê a tia. – era perfeito.
- Talvez eu faça isso.
Assenti.
- Minna-san, tadaimaa... – Meu pai disse tirando os sapatos. – Oh – ele sorriu – Olá Mariana.
- Oi tio Roland.
- Pai, o senhor saiu tão cedo... Aconteceu alguma coisa nas montanhas?
- Infelizmente... Aconteceu. Mas não há nada pra se preocupar. Foi um amigo meu que mora por lá perto e acabou tendo um deslize de terra.
Eu fiquei chocada.
- Conheço? – falei preocupada.
- Não. Mas estão todos bem. Meu amigo Peter teve que ser levado ao hospital, mas ele só quebrou umas costelas. – meu pai parecia nervoso.
- Pai, aconteceu só isso mesmo?
- Bem, um dos filhos dele está internado no hospital, com alguns problemas. E eu ofereci ajuda a reconstruir a casa deles.
A casa deve ter sido prejudicada pelo deslize de terra. Uma pena.
- De onde o senhor o conhece? E... Esse garoto está bem?
- Somos amigos desde muito tempo. – ele sorriu ao dizer isso e se sentou. – Como eu disse... Ele ta internado com problemas no pulmão, mas em um dia ou dois estará em casa de novo.
- Uau. Isso sim é um ato de bondade, tio Roland. – Mari falou feliz.
- É o mínimo que eu posso fazer por eles. São grandes pessoas.
- Pai... O senhor disse: logo estará em casa. Mas, a casa não foi destruída? Onde eles ficarão?
Meu pai deu uma risadinha. OH. MEU. DEUS.

______

XD Aí está! Espero que gostem. Não esqueçam de comentar, fará uma autora feliz. ^^
Mais tarde eu volto para postar mais!~
:*
Não esqueçam de votar nas reações aí em baixo, por favor. Obrigada!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Conheça os personagens!

Seguinte, eu decidi fazer esse post pra mostrar pra quem não conhece e tem preguiça de procurar no google quem são todos os personagens famosos que eu usei na minha fanfic. XD
Então eu irei por a foto e direi quem é e o que faz da vida.


Aí estão~


Roland Orzabal, um dos cantores da banda inglesa "Tears for Fears".


Oliver & James Phelps, atores ingleses. (^^ quem não conhece ne...)


Taylor Lautner, ator norte-americano. (quem não conhece, ne... [2])


Kato Shigeaki, um dos cantores da banda japonesa NEWS e ator japonês.
Quero dar os créditos de onde eu peguei essas fotos. (exceto a foto do Roland, a qual já tinha) Okay, eu peguei todas no site http://www.livejournal.com/ e agradeço às contas: jackie22393 pela foto do Shige, iconfluence pela foto do Taylor e ng_x pela foto dos gêmeos Phelps!


Agora vocês conhecem todos eles! XD Dá pra ver que eu misturei gente que não tem nada a ver um com o outro. O que vai tornar a história um pouco sem noção, mas a gente supera junto. ^^'

Vou aproveitar também para lembrar que se na fanfic aparecer alguma palavra de qualquer coisa relacionada ao Japão e alguém não entender, você pode falar nos comentários e eu posso explicar, certo? Obrigada~

Até mais e Boa noite! Esperem por mais posts xD~

[FANFIC] Parte 1.

Finalmente eu começarei a postar, então, lá vai! (dividi ela em partes pra facilitar os posts)
______
PARTE 1.
Comecei o ano escolar muito bem devo dizer: estava chovendo. Não tão forte, mas o bastante para chegar molhada à escola. Eu morava em Bath, na Inglaterra onde um dia ensolarado era raridade.
Mari, como eu costumo chamar minha melhor amiga, batia fervorosamente na minha porta e parecia não se importar com os 15 graus do lado de fora. Para a sorte da mesma, eu já havia acabado meu café da manhã: um pote gigante de cereais com muito leite quente. Perfeito para esquentar. Fui à porta e ela entrou rapidamente dentro da minha casa.
- Ta de brincadeira, não é? – ela entrou sorrindo. – Ainda bem que me fez rir essa manhã, eu ainda mato aquele seu conhecido!
Shigeaki, de quem Mari estava falando, era o namorado dela. Ele era meu amigo, aliás, ainda mais interessante: a família dele era amiga da minha família. Somos descendentes de japoneses.
- Vocês brigaram? De novo... – eu queria jurar que aquilo não aconteceu. Iríamos a pé para a escola então. Shige geralmente nos levava à escola com seu carro.
– Mari, vocês dois têm que se acertar. Não dá pra ficar te ouvindo toda vez que vocês brigam. – sorri um pouco.
- Bem, eu acho melhor irmos andando... Vamos acabar chegando atrasadas.
- Claro.
Fomos andando com nossos guarda chuvas dois quarteirões. No meio do caminho sofremos, porque o Rio Avon havia transbordado e as ruas estavam caóticas. Quase sete da manhã e um trânsito infernal. Agradeço pelo Shige não levar a gente hoje. Bath era uma cidade calma, de médio porte. Mas ultimamente eu tenho perdido a vontade de viver aqui. Gostaria de morar junto com a minha avó de novo. O mais longe possível do Rio Avon. Ele me dava dor de cabeça.
Quando finalmente chegamos ao colégio, me certifiquei que meu casaco extra na bolsa estava seco o bastante para me aquecer hoje na aula juntamente como o casaco que vim vestida. Um bem grosso. Antes de sair coloquei também um gorro de lã que a vovó fez, e claro, trouxe meu “bento” para me deliciar no almoço.
Entramos na sala de aula e sentamos nos lugares de costume. Nossa aula só começava as sete e quinze, e ainda era sete e dez. Convenci a Mari a ficar sentada comigo na sala de aula, já que os aquecedores já estavam sendo ligados. Bom para nós. Estava um frio de quebrar os dedos lá fora, mas sabia que poderia ser pior. Bem pior.
- E aí, será que chegará mais algum japinha pra te fazer companhia? Às vezes eu acho que você sofre por não conviver com ninguém da sua etnia... Fora o Shige, digo.
- Está certa. Sabe como amo o país da minha bisavó. Mas eu moro na Inglaterra e sou feliz por ter você como amiga. – sorri abertamente, e Mari me abraçou.
- Seu pai te viu sair? Não me lembro de ter visto o tio Roland. – Ela disse confusa.
- Meu pai saiu cedo. Ele tentou me acordar, mas viu que estava sem sorte. Sabe, quando meu pai sai cedo demais, é porque algo está pra acontecer... – se não estiver acontecendo. – Devia estar com problemas no trabalho.
- É, pode ser. – Mari voltou a sentar, pois a aula já começaria. Abrimos nossos cadernos e a primeira aula daquele segundo ano tão temido seria matemática. Mariana odiava exatas com todas as suas forças, mas eu era ao contrário. Talvez a única coisa oposta entre a gente. Ela amava história e eu odiava. Na verdade, só não ia com a cara. É diferente.
Quando as aulas acabaram a chuva havia amenizado. Eu amo chuva, clima frio. Faz-me sentir bem, mas minha avó sempre me diz: um dia eu levarei você a um lugar ensolarado para que você pegue alguma cor. Muitos questionam se eu sou albina. Mas eu não sou. Mari voltou comigo após a escola e continuava sem falar com o Shige.
- Mari, você ta sendo infantil. E antes que diga alguma coisa: ele também. – falei enquanto voltávamos da escola pelo mesmo caminho. Agora estava mais acessível.
- Ele me critica demais... Mas...
- Mas o quê?
- Eu o amo. Você sabe disso... – ela riu ao falar.
- Eu sei e por isso que eu digo pra você largar esse orgulho besta e ir falar com ele. Dou-te um dia. – falei com autoridade.
- Agora pronto. Mais uma mãe para mim.
- Tudo bem, nada de comentários. – sorri. – O que faremos hoje?
- Há necessidade de a gente estudar? – ela falou implorando para que eu dissesse não. Sorri ao ouvir isso.
- Tudo bem, Mari. Nós ficaremos de bobeira hoje. Mas enfim, aonde iremos?
- Poderíamos ir pra casa da sua avó... Gosto das histórias que ela nos conta! – Ela falou se animando.
- É, nada mal. Vou ligar pra ela assim que chegarmos em casa. Hoje tenho o pressentimento que Oliver fez alguma coisa.
- Desde quando Oliver cozinha? – ela riu ao ouvir.
- Eu sei que é bizarro o que eu disse, mas acredite, não é nada mal. – ri.
- Ah, falar nisso... Onde está o James?
- Em Liverpool. Estudando feito um maluco pro curso dele.
- Imagino... Não tenho coragem de estudar assim.
- Um dia vai. E eu também. – rimos. Chegamos a minha casa e o cheiro de ramen a invadia. Isso sim era um cheirinho bom.

______

Yay! Aí está a primeira parte. Por favor, comentem. É essencial pra eu continuar postando. Obrigada~ Boa Noite!
Qualquer dúvida, falem pelos comentários. E não esqueçam de votar aí em baixo nas reações! :*