Hm, aqui estou eu. Mais uma parte.
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No final da aula, Shige teve que sair às pressas e Mari voltou para casa. Ofereci mais um dia de estadia lá em casa, mas ela resolveu ir para casa mesmo. Então, Taylor e eu voltamos andando como de costume e falou animado:
- Hoje vamos completar setenta por cento da obra. Acredita? – ele estava com a animação estampada no rosto. Era legal ver isso.
- Que bom. Hoje infelizmente não vai dar pra ir ver. Sabe, eu tenho que estudar história, eu sou horrível nessa disciplina. – falei derrotada. – Desculpe. Acho que ser sua aprendiza vai ficar pra depois.
- Tudo bem. – ele riu torto. – Hoje como não está previsto para chover, iremos levantar as últimas partes, para amanhã ficar só o acabamento. – ele disse empolgado.
- Taylor... – eu disse confusa e ele olhou para mim. – E seu pulmão? Esse pozinho todo que a madeira solta ao ser cortada/lixada não é prejudicial a ele? – falei confusa.
- Talvez. Mas eu estou bem. – ele disse sorrindo torto.
Isso com certeza não faz bem ao pulmão dele. Ele um dia desses estava internado com complicações e já vai ajudar o pai com toda essa madeira.
Quando chegamos a minha casa, um milagre havia acontecido. Ou melhor, dois. Um deles é que estava fazendo sol. Nenhuma nuvem a vista. O outro era: meu pai estava cozinhando.
- Ah, meninos. – ele sorriu torto. Ele estava todo sujo e de avental, ainda. – Bem vindos. Hoje sua mãe teve que ir lá à sua casa Taylor pra ver algumas coisas, então eu estou fazendo o almoço hoje. Sabe, hoje é meu dia de folga. – ele disse vitorioso. Dia de folga? Pensei que isso não existia na vida do meu pai.
- O que temos pro almoço? – eu falei me sentando à mesa.
- Hum... – ele disse verificando as panelas. – Cozido de carne e baião de dois. – ele falou e eu quase não acreditei. Minhas duas comidas que eu mais odeio no mundo juntas e no mesmo dia?
- Ah... – falei surpresa.
– Desculpe filha. Sabe o quanto seu pai é limitado na cozinha. – ele disse se desculpando.
- Tudo bem, pai. – ri. Hoje não vai ser um dia bom. – Eu vou ao meu quarto pra deixar minhas coisas e vou tomar um banho. Já volto. – falei me levantando. Taylor já não estava mais ali.
- “Só me faltava... Meu pai na cozinha, sol lá fora e cozido na barriga. E ainda com baião de dois.” – suspirei e entrei no banheiro. Depois de um banho quente desci e todos já estavam almoçando. Sentei-me em silêncio e coloquei o mínimo de comida que me faria ficar em pé até a hora do jantar.
O almoço perturbado, sim, perturbado. Afinal todos faziam planos já pro sábado, os Lautner voltaram a falar da reunião e tudo mais. O que gerou uma grande confusão, porque todos, exatamente todos falavam ao mesmo tempo. Logo após a confusão, quase classificada como uma guerra, o telefone tocava, fazendo com que seu barulho não fosse nada comparado à confusão do almoço. Atendi e era a Mari.
- Alô? Mari? – falei tampando um pouco os ouvidos porque a discussão lá fora continuava.
- Oi, Akemi. – ela disse alegre. – E aí, ainda vai encarar os livros de história hoje?
- Nem fale. Vou estudar hoje pra ver se entra alguma coisa na minha cabeça.
- Você vai entender... Mas, eu liguei pra avisar outra coisa. É um recado pro Taylor.
- Por que você não fala com ele? Eu o chamo. – eu já ia fazer isso, mas ela me parou.
- Não, não. – ela disse nervosa. – Fala pra ele que eu e o Shige não iremos à reunião dos Lautner. Sinto muito.
- Por quê? – falei curiosa.
- Bem... Minha mãe... Acabou não me deixando ir. Mas tudo bem. Fala pra ele que a gente se vê na segunda. E divirta-se.
- Mari... Hoje é quinta feira. Por que não diz isso amanhã de manhã pra ele?
- Essa é a questão. Amanhã não vou à aula porque vou acompanhar minha mãe que vai à Londres. Entendeu?
- Ah. – falei entendendo mais. – Mas então por que o Shige não vai?
- Ele disse que a mãe dele não o deixou ir nem perto das Montanhas. Disse que é perigoso.
- Pff. Tudo bem. Eu falo ao Taylor.
- Obrigada. Então, até segunda?
- Até. Boa viagem. – falei e ela respondeu um obrigado. Desligamos.
A mãe do Shige é terrível. Mas, até entendo porque ela está doente. Mas coitado do Shige. Posso apostar que ele só sai com a mãe dele ou com a Mari. Essa vida, pra mim, eu não quero não. Após alguns instantes, a briga cessou lá fora. Meu pai acabou concordando em ir à reunião dos Lautner, mas iria mais tarde. Meu irmão ia sair com a namorada, então eles iriam mais tarde também. Acabei sobrando nessa história toda. Fui lá fora pra saber o que aconteceria comigo.
- Pai, mas e eu? – falei confusa. Ele parecia não achar saída.
- Com licença... – Taylor falou. Meu pai olhou pra ele. – Eu poderia levá-la. – ele disse um pouco sem graça.
- Como? – Meu pai disse desconfiado.
- Eu a levo na moto do meu pai. Acho que ele me emprestaria, não é pai? – ele disse olhando pro Peter.
- Bem... Tudo bem. – ele disse sorrindo. – O que acha Roland?
- Não sei... Taylor, você sabe andar de moto? – meu pai disse desconfiado. Ele assentiu em resposta.
- Não se preocupe Roland. Ele é um bom motorista. – Peter disse confortando meu pai.
- Pai, eu não vejo problema. – falei.
– Também não. – Oliver disse. Mas pra que diabos ele se meteu na nossa conversa?
- Tudo bem... – e ele acabou cedendo. Como sempre.
Depois dessa difícil decisão tomada pelo meu pai, eu agradeci ao Taylor.
- Por um pouco, achei que não ia mais a reunião de vocês. – eu disse um pouco... Ta, dessa vez eu realmente não sei descrever a minha expressão naquele momento.
- Por nada. Acho que... Você anda sem muitas opções. Sair pra algum lugar faria bem a você, não é? – ele disse sem graça. O pior de tudo é que ele estava certo.
- Bem, - Sorri – Eu sei que será legal, por isso estou animada. E é verdade, eu acho que preciso sair mesmo. – falei sorrindo.
- Será. Eu prometo. – ele disse sorrindo torto.
Depois do papo, ele seguiu pra casa dele junto com o Peter e a tia Carly. Iam levantar as últimas partes da casa que faltavam. Amanhã seria o último dia que ele estaria aqui, depois eu só o veria ou na escola ou na casa dele. O que acho provável mais na escola. Meu pai continuava meio desconfiado, mas eu queria, de uma vez, esclarecer que estava tudo bem. Mas quando fui ver meu pai já havia saído para trabalhar, então isso ficaria talvez para amanhã. Amanhã já era sexta-feira, o que me deixava feliz. A previsão do tempo apontava sol até o fim da semana, o que eu me irritava um pouco. Mas, acabo por me lembrar que não teremos incidentes sábado à noite. Afinal, provavelmente a reunião será fora da casa. Taylor já havia me falado que sua casa era de porte médio e tinha muito espaço em volta dela. Espaço o qual seus irmãos aproveitavam bastante. A parte que deslizou era a parte onde que a montanha continuava, que justamente fora a parte do quarto dele. Uma pena. Disse que se olhar em certa direção, verá uma mata densa e no final, finalmente veremos a praia de rio. Era uma pequena praia, dizendo ele, mas de vez em quando os Lautner iam lá para acampar e aproveitar o rio. (n/a: essa parte de geografia não faz sentido, ok? Afinal perto das ruas que eu já citei não há nenhuma montanha, que eu saiba. Muito menos é perto de praia. E tipo, por que eu a escolhi? Porque eu adoro ficar viajando pelo Google maps para lá. XP)
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Okay, aí está. Espero que gostem =D
Boa noite e até mais!
Comentem e votem nas reações!
Uhullllll mais um emocionante captsulo da maravilhosa Anafic AOKOAKOA xDDD ei mana novamente mais um trabalho bem feito espero mais e mais eimm! ameiii messmo acho que nao comento mais pq já comentei toda minha emoção que tenho por essa fic nos capitulos anteriores e para nao ficar repetitivo vou deixando para escrever mais pra frente oAKOAKOKAOAK mas nao tenha duvidas que esta MARA! continue assim te amo manaaaa
ResponderExcluirobrigada! Que bom que ta gostando mana... também amo você :D
ResponderExcluirContinuarei dando o meu melhor na fic! ^^
Excelente! Acho q, também, vou poupar comentários.A Autora me deixa sem palavras.hsashau
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