terça-feira, 20 de julho de 2010

[FANFIC] Parte 10.

Ok, esse post é especial porque hoje é o Dia do Amigo! Feliz Dia do Amigo para meus queridos amigos que estão lendo minha fanfic, e pra aqueles que não estão lendo também XD Okaaaaay, lá vai!

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- VOVÓ! – Gritei, pois a campainha estava aparentemente quebrada.
- Ah, Akemi! – Ela disse abrindo a porta. – Que surpresa! Chegou bem na hora.
- Na hora?
- Sim. Eu fiz um lanche e seu avô está aqui. – ela sorriu.
Entrei e fui correndo abraçar o vovô. Ele estava na sua cadeira de balanço lendo alguma coisa, não prestei atenção.
- E aí, vovô! Como o senhor está? – falei e ele sorriu.
- Muito bem. Que bom que você veio nos visitar, já faz umas semanas que eu não vejo você, Akemi.
- É. Na verdade esses dias eu tenho vindo aqui. O senhor que está jogado no mundo. Fiquei sabendo que até doces o senhor está comendo.
- Sim. Achei uma padaria maravilhosa há dois quarteirões daqui. Faço uma boa caminhada e queimo as gorduras dos docinhos. – gargalhamos. Meu avô era uma graça.
- Ande Akemi. Tome um pouco de chá pra esquentar. – vovó me chamou, e acenei ao vovô.
- Vovô Joe está um pouco cansado. Lendo a essa hora da tarde, depois da sua caminhada à padaria.
- Ele tem que tomar cuidado. Comer doces demais vai fazer mal a ele. – falei até um pouco preocupada.
- E você acha que eu não digo isso pra ele constantemente? Seu avô é muito cabeça dura. – rimos. Ela me deu o chá. Enquanto eu tomava, lembrei de avisar que ela teria mais uma visita.
Mas antes que eu falasse qualquer coisa, vovó já puxou assunto.
- Akemi... Pensei que a Mari estivesse com você.
- Ah, ela teve que ir estudar com o Shige.
- Ah. – ela sorriu. – esses dois.
Sorri junto.
- Vovó... – falei chamando atenção dela.
- O chá está ruim? – Ela disse preocupada.
- Não, está ótimo. – sorri. – Mas... Sabe o Peter? O amigo do papai...
- Sim, o que achou dele? – ela já foi me cortando...
- Muito simpático. Toda a família é. – falei e ela sorriu. – Eu chamei o filho mais velho deles, o Taylor, pra ver a senhora. Ele deve estar aqui daqui a pouco.
- Ah! – minha avó parecia um pouco assustada. – Que surpresa! Faz muitos anos desde que eu não o vejo. Da última vez acho que ele tinha dois anos. Assim como você.
- Somos amigos de infância? – falei assustada.
- Sim. Só que quando ele completou quatro anos eles se mudaram, mas voltaram dois anos atrás pra Bath novamente.
- Nossa essa o papai não me contou... – falei um pouco triste.
- Se você esperar que tudo o quê você queira saber virá de seu pai, espere sentada. – vovó gargalhou. Ela estava certa.
- Vovó, a senhora é demais. – sorri. Ela sorriu, mas negou com a cabeça.
Com o passar da conversa, meu avô chamou minha avó:
- Harumi vem aqui! Deixei minha avó resolver o que tinha pra resolver com meu avô e fiquei tomando meu chá, tranquilamente.
- Desculpe seu avô. De vez em quando me dá tanto trabalho... – Vovó parecia um pouco preocupada. Quando eu menos esperava, a campainha tocava.
- Ah, deve ser o Taylor. – falei me animando mais. Minha avó sorriu e foi à porta.
- Quem é? – e ela ainda perguntou.
- É... – Ele disse num tom nervoso. – Taylor Lautner.
Sorri ao ouvir isso. Ele parecia nervoso. Ela abriu a porta e abriu um sorriso. Minha avó realmente parecia um anjo. E ela é tão boa...
- Com licença. – ele disse cauteloso.
- Pode entrar Taylor. Eu sou a Harumi. Harumi Matsumoto, a avó da Akemi. Você não deve se lembrar de mim, mas eu lembro muito bem de você. – Minha avó falou. Ou tagarelou.
- A senhora me conhece? – ele disse confuso. Ela assentiu e o guiou até a mesa onde eu estava.
- Oi. – falei sorrindo um pouco. Ele só sorriu.
- Pode se sentar. – ela disse afastando uma cadeira pra ele.
- Não precisa se incomodar, Dona Harumi. – ele disse sem graça.
- Eu ainda dou pro gasto, meu filho. – ela disse mostrando seus “músculos”. Rimos. Ele se sentou e minha avó voltou a dizer:
- Você cresceu tanto, menino. – ela disse ainda observando. Acho que ele daria tudo pra saber o que ela estava pensando naquela hora.
- De onde a senhora me conhece? – ele disse confuso.
- Eu praticamente vi seu pai crescer. E você nascer. Sabe, eu ajudei no seu parto. – ela falou tranquilamente e eu me engasguei, e ele com certeza também.
- Vovó, como assim? – eu falei pasma.
- Há muito tempo... Eu ajudava alguns conhecidos a terem seus filhos. Mas faz muito tempo isso, muito mesmo. Você... – ela olhou diretamente nos olhos do Taylor. – foi o último bebê que eu ajudei. – ele parecia assustado com a revelação.
- Eu me lembro de a minha mãe falar muito de uma senhora que ajudou ela no meu parto, mas... Eu nunca imaginei que fosse a senhora. – ele riu.
- O destino é uma coisa interessante. – ela disse sorrindo.
- Com certeza. – falei sorrindo também.
- Você aceita chá? – ela disse bondosamente ao Taylor.
- Claro... – ele falou meio longe. Ela sorriu e foi à cozinha.
- Por essa eu não esperava. – falei, chocada.
- Muito menos eu. Nunca imaginei que a senhora que ajudou minha mãe fosse sua avó. – ele disse confuso.
- Minha avó me surpreende a cada dia. Eu nunca consigo saber tudo que aconteceu na vida dela. E sabe o que ela me disse?
- O quê? – ele parecia curioso.
- Nós somos amigos de infância. Pelo menos eu não sabia disso. – ri. – Meu pai nunca me disse, e eu não me lembro...
- Nossa... Isso explica algumas coisas.
- Algumas coisas?
- Você tem que ir lá a minha casa. Entenderá. – ele disse misteriosamente.
- Mal posso esperar. – Mostrei entusiasmo.
- Aqui está. – minha avó disse ao chegar onde estávamos.
- Obrigado. – ele pegou a caneca.
- Minha avó faz o melhor chá da Inglaterra inteira. Se brincar, o melhor chá do mundo.
- Akemi, não exagere. – Vovó me repreendeu, mas no fundo acho que ela concordava comigo.
- Vovó, eu não estou exagerando...
- Eu já bebi o mais maravilhoso e gostoso chá de todo o mundo... Em minha opinião. Eu era assim como você, Akemi. – ela disse se sentando e me encarando. – O chá da minha mãe era o melhor chá de todos. Não importava o sabor do chá. Ela era a melhor. – ela disse sorrindo torto e se ajeitou na cadeira.
- Eu me lembro do chá da bisavó. – falei rindo um pouco. – Faz muito tempo e eu era pequena, mas acredite vovó, eu ainda sinto o gosto na minha boca. Mas o da senhora... É inexplicável, é o melhor. – sorri. Minha bisavó falecera quando eu tinha dez anos. Eu amava o chá e as histórias dela, me faziam querer voltar todos os dias lá na sua casa. Ela havia me ensinado muitos costumes de quando ela morava no Japão, mas infelizmente não me lembro de muita coisa. A casa dela, exclusivamente, era repleta de acessórios e enfeites nipônicos. Eu gostava de vestir os yukatas que ela costurava pra mim, e me sentia uma verdadeira japonesa. Quando ela morreu, foi difícil pra mim. Mas minha avó continuou o que ela começou em mim. E eu agradeço profundamente.

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Ok, espero que gostem *-*
A vovó da Akemi é bem surpreendente, não é? XD
Bom, comentem e votem nas reações! Até mais e Boa noite~

3 comentários:

  1. ok, YUKATA é uma roupa japonesa: http://foro.cemzoo.com/picture.php?albumid=13292&pictureid=243719 aqui é um ;D
    Muito lindo *-*
    Ok, mostrei o que é um porque talvez alguém não saiba.
    :**

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  2. A vovó da Akemi é, realmente, surpreendente. Mas ela é assim pelo fato de fazer parte da história de uma excelente autora!
    ;)

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  3. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH Feliz dia dos amigos atrasado manaaaa e nossa quero adotar a avó dela OAKOAKOAKOKO estou amando cada vez mais, e a cada dia que passa faltam palavras para descrever seu fabuloso trabalho mana
    te amo ♥

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