Okay, esse post eu estou triste. hahaha Hoje é sábado e terça agora começa as aulas de novo. Deprimente, ne? Mas, eu estou quase terminando a história no meu pc. Pena que vai demorar um tempo até terminar de postá-la toda aqui. Está enorme! Mas acho que vão gostar do resto dela. Bem, sem mais enrolação, vamos ao post! Lá vai!
______
- Pai... – O fiz sentar no sofá. – Eu queria muito conversar com o senhor sobre um assunto e eu queria que o senhor não ficasse paranóico. – eu falei de uma maneira que ele se assustou. – Desculpe.
- Tudo bem. – ele riu. – Olha... Eu imagino o que você queira falar comigo.
- Imagina? Bem, é sobre o Taylor. O senhor sabe que éramos amigos de infância, mas... – disse sem graça. – Mas isso não importa e não é bem o que eu queria esclarecer ao senhor.
- Esclarecer?
- Sim. Todos os dias que ele esteve aqui o senhor o olhou tão estranho que eu realmente pensei que o senhor não gostasse dele, ou sei lá.
- Que bobagem, filha. Ele é... Praticamente... – ele suspirou. – Você sabe que você é a minha única filha e é normal eu tentar te proteger.
- Proteger? – segurei o riso. – Pai, proteger do quê? – falei confusa.
Ele ficou mudo.
- Pai, se é sobre o Taylor que o senhor está falando, não há necessidade. Sabe por quê? – Eu falei e juro que meu pai pensou que eu ia fazer uma revelação nada a ver.
- Por quê?
- Porque ele é um amigo meu. – sorri e ele sorriu aliviado. – Não há nada entre a gente. Nunca demos razão alguma pro senhor pensar algo desse tipo. – ri um pouco mais alto agora.
- Eu sei, mas... – ele parecia perdido nas palavras. – Eu ouvi... A...
Droga. Ele deve ter ouvido a Mari morrer de falar “bem” do Taylor quando ele chegou aqui. Faz sentido agora. Daí deve ter pensado que eu estivesse a fim dele. Meu pai tem cada coisa. Vou te contar.
- Pai. – gargalhei. – O senhor dá ouvidos à Mari? – falei incrédula.
- Pensei que ela fosse sua melhor amiga.
- E única. Mas o senhor sabe o quanto ela é maluca e também paranóica. Ela... Somente achou ele bonito e simpático, pai. É normal, não é? Eu até acho isso também.
- Filha, obrigado por falar isso a mim. Sabe que eu não consigo ter tanta liberdade com você sobre essas coisas e claro que eu achava que você poderia se explicar à sua avó. Daí já sabe... Eu fiquei louco.
- Como sempre. Pai, eu cresci. – sorri.
- Eu sei e é por isso que eu tenho medo.
- Eu sei me cuidar. Eu estou bem assim. Se um dia acontecer alguma coisa... – eu falei e ele ficou tenso de novo. – Com qualquer um – destaquei bem e ele riu ao me ouvir falar. – O senhor saberá e eu vou ser feliz.
- É o que eu mais quero. – nos abraçamos. Eram raros esses momentos de conversa, mas quando acontecia, eu não conseguia achar uma descrição.
Ficamos abraçados alguns minutos, só que eu o larguei porque eu precisava de um banho e dormir. Amanhã ainda tinha aula. Lembrei-me da Mari, que nessa altura devia estar em Londres. Pensei em ligar pro Shige e me convenci que era o melhor a fazer.
- Shige? – eu disse ao telefone.
- Oi, Akemi. Tudo bom? – Shige falou bocejando um pouco.
- Desculpe se eu te acordei... Tudo. – falei sorrindo. – E você?
Ele riu alto.
- To bem também. Imagina. O que devo a honra do telefonema?
- Sei lá, queria saber como você tava sem a Mariana. – ri.
- Sozinho. – ele disse com uma voz que deu dó. – Mas to bem. – riu logo após.
- Queria falar que não precisa me buscar, nem ao Taylor. Acho que iremos a pé mesmo.
- Ah, tudo bem. – ele disse um pouco surpreso.
Falamos mais cinco minutos e desligamos. Eu e ele estávamos cansados e amanhã logo cedo teria aula. Ainda fui tomar um banho não tão quente, afinal a temperatura tinha subido para vinte e dois graus e estava calor. Depois disso, fui dormir.
O café da manhã do dia seguinte foi um pouco tenso. Seria o último dos Lautner lá em casa e todos estavam em clima de “despedida”. Saboreamos, quem sabe, a última panqueca da tia Carly feita na, vamos dizer, minha cozinha. Mas de alguma forma, meu irmão tentou levantar o clima que estava e aos poucos todos se animaram também. Estava parecendo que alguém tinha morrido. Credo. Pra você ver o quanto que eles fazem a diferença nas nossas vidas. Peter ainda lembrou que terminaria o acabamento pela manhã sozinho, o que fez Taylor resmungar. De alguma forma eu e até a tia Carly estávamos preocupadas por ele estar exposto à madeira.
Depois fomos direto para o colégio. Fazia um dia até bonito lá fora, apesar de não ter uma nuvem carregada sequer. O que mexeu no meu humor um pouco. Depois de a Mari me informar que não iria hoje ao colégio, lembro-me de avisar ao Shige que não pegaríamos carona com ele. Então eu e Taylor apressamos o passo já que faltavam dez minutos pras sete. Fomos um pouco mais acelerados do que o costume, então não tivemos tempo para ter manter uma conversa decente.
As aulas foram normais. Apesar de alguns testes forem marcados, as produções de textos baseados em revistas tenham aumentado. Mas nada de interessante. Acho que em tantos anos de amizade com a Mariana somente hoje eu me toquei o quanto ela pode fazer falta na minha vida.
No refeitório, o silêncio predominou do começo ao fim. Estavam sentados Shige, eu e Taylor. E não tínhamos nenhum assunto. Essa é a falta que a “chave” Mari faz numa situação dessas.
Quando a aula finalmente terminou, depois de uma eternidade, Shige insistiu a dar carona à gente. Acabei recusando e Taylor lembrou que iria a sua casa de agora em diante. E ele foi. Enquanto eu andava, o sol ainda insistia em aparecer e parecia que tão cedo não ia sair. Não ia dar lugar a nenhuma nuvem ao céu. Isso já estava me irritando profundamente. Chegando à minha casa, meu irmão fazia almoço e de novo, como sempre sem muitas opções, fez uma lasanha. Dá para se notar que ele só sabe fazer pratos que contenham macarrão.
- Oi Oliver. – falei sem nenhuma emoção.
- E ai, Akemi? – ele virou-se a mim – Como foi seu dia na escola? – ele disse em um tom brincalhão.
- Eu realmente preciso responder? – falei entediada.
Ele soltou risinhos.
- Não. Já entendi que o dia não foi nada bom.
- Até que não foi ruim, mas... – eu parei e suspirei. – Deixa pra lá. – revirei os olhos e fui ao meu quarto.
- Quando o almoço tiver pronto eu chamo! – ele berrou da cozinha. Fiz questão de não responder.
Fui tomar um banho frio para ver se o calor passava. A temperatura lá fora estava agora vinte graus e eu morria de calor. Acredite. Eu organizei meus livros em cima da escrivaninha na qual eu costumava estudar e voltei à cozinha.
- Almoço? – eu disse em tom desesperado.
- Quase. Faltam os pratos. – ele disse sem emoção. Fiz questão de levantar e buscá-los. Todo esse clima “quente” tinha me dado dor de cabeça e eu pensava em dormir a tarde inteira.
Fui me apressando a por a comida no prato, até que meu pai tinha chegado com uma surpresa.
- Akemi, venha cumprimentar sua avó! – Meu pai gritou lá da sala, o que me fez engasgar.
Suspirei e soltei meu prato. Fui à sala e a Vovó e o Vovô estavam logo após da porta acenando. Sorri e corri para abraçá-los. Só eles mesmos pra mudarem meu humor.
- Akemi! – eles disseram em coro. Abracei os dois.
- Como vocês estão? – falei soltando-os.
- Bem. – Vovó disse na frente. Meu avô somente assentiu. Sorri em resposta.
- O que temos de almoço? – Vovó disse sentindo o cheiro e foi logo à cozinha. Meu avô somente acompanhou. Não deu tempo de responder.
Eu ainda estava na sala quando meu pai puxou conversa comigo.
- Filha...
- Sim, pai? – falei me virando a ele.
- Estranho essa casa silenciosa desse jeito, não é? – ele disse com um sorriso torto.
- É... – falei passando os olhos pela sala. – Mas amanhã iremos revê-los. O senhor vai, não é? – disse com medo de ele mudar de idéia.
- Vou. Só que irei demorar um pouco, como eu havia dito. – ele disse relembrando o que disse à tia Carly.
Assenti em resposta. Eu voltei à cozinha e recuperei meu prato. Almoçamos todos juntos, e nem parecia que a vovó e o papai brigavam tanto. Pelo menos não naquela hora. Foi divertido. Depois do almoço vovó insistia em lavar a louça, mas não deixei afinal ela era minha convidada.
______
Okay, aí está. ^^
Até mais e boa tarde!
Comentem e votem nas reações, por favor! Agradeço.
"Hoje é sábado e terça agora começa as aulas de novo". Tem q estar é alegre por isso. kk. Sei que você morre de saudades das aulas de Inglês e de redação!rs. A História esta ótima! Posta logo a história toda, se não vai nos matar de curiosidade!
ResponderExcluirSUAHSIHAIHSIAHISHIAHS não eu não sinto saudades daquelas aulas horríveis. Você que sente. Você é o aluno assiduo aqui. XD
ResponderExcluirNão dá pra postar tudo pq eu ainda nao terminei D=
AHAAAAAAAAAAA mais um emocionante capitulo para aliviar as pressoes AOKOAOAa bom mana acho que nao tem mto o que dizer...seus textos sao autoexplicativos...excelentes por natureza AOKOAKOAKOa amei e campanha: VOLTA MARI! aokaokoaokaoa xDD Ganbatte na escola mana xDD
ResponderExcluir