Mais uma parte! Essa é em homenagem a Cah, minha melhor amiga e irmã xD Que tem paciencia comigo e ama news! XD Um dia vou trazer um certo ursinho lá do Japão pra você, mana! xD Okay, lá vai!
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Quando eu ia já me posicionando para estudar a matéria do dia, o telefone tocou. Era a Mari, querendo fazer a última despedida e em meia hora sairia. Falei com ela dez minutos exatos no telefone e ela acabou murmurando um “Ok, mãe. Já to indo” e acabou por desligar. Voltei a me concentrar em história, minha pior matéria. Mas quando eu estava realmente me entretendo com a história local, o telefone tocou de novo. Era a vovó.
- Akemi, querida. Como vão as coisas aí? – ela disse parecendo um pouco cansada.
- Tudo bem, vovó. Meu pai saiu pro trabalho, Taylor, Peter e tia Carly foram ver algumas coisas da obra e o George e o Fab estão tirando uma soneca. – falei recuperando o fôlego. – Ah, Oliver acabou de passar na minha frente, mandou oi. Foi ver a namorada. – suspirei.
- Diga Oi pra ele. E diz que a Vovó o ama, - enquanto ela começou a falar fiz sinal pro Oliver esperar. – E está com saudades porque o neto ingrato dela não vem visitar a pobre da vovó! – ela apelou.
- Só um minuto vovó. Vou transmitir o recado. Oliver parece estar com pressa. - falei rapidamente e ele me deu língua. – Vovó, ele ta dando língua pra senhora. – ri.
- Menino malcriado! – ela disse brincando. – Diz pra ele passar aqui depois.
- Com certeza. Mas vovó, a que devo a honra da senhora ligar aqui?
- Bom - ela suspirou – eu queria falar com você sobre o Taylor.
- Sobre o Taylor? – ultimamente era só sobre isso que eu conversava. E não era só com a minha avó. Futuramente com meu pai, meu irmão, minha amiga e até o pobre do Shige. Minha vida está se resumindo ao Taylor.
- Sim. Sabe, ontem eu adorei que vocês me visitaram, me diverti muito. – ela disse feliz. Vovó era um doce. – E eu mal consegui dormir.
- Vovó, a senhora está com algum problema?
- Bem... Não. Mas eu estou tão feliz por você que não posso guardar só pra mim. – ela disse visivelmente contente.
- Por mim? – estava sem entender muita coisa.
- Você e o Taylor. – ela disse na lata. Ai meu Deus, mais uma que implica com isso. Primeiro a Mari, depois meu PAI e agora minha avó. – filha, eu realmente queria te dizer que se o destino uniu vocês dois novamente, é que algo maravilhoso estará pra acontecer. E eu apoio. Totalmente. – ela disse muito contente. Eu estava pasma.
- Vovó... – falei sem graça. – Não faz sentido o que a senhora ta dizendo. Isso não é uma piada? Eu mal conheço... Ta, eu o conheço há muito tempo sem saber, e ele é só um amigo. Bem, até meu pai ta insinuando coisas. Eu to começando a ficar preocupada não com os outros, mas comigo. – falei sem saber se estava sendo coerente.
- Talvez você não tenha percebido nada até agora. Espere e verá sobre o que eu estou falando.
Podia jurar que minha avó tinha talento pra ser vidente, pois falava como uma. Ou talvez um ser místico.
- Vovó, eu não sei o que responder pra senhora.
- Um dia saberá e eu estarei aqui. Eu liguei também pra você avisar ao Taylor que outro dia eu irei a casa dele. Desculpe. Seu avô está impossível como sempre.
Ri.
- Tudo bem, vovó. Eu aviso pro Taylor quando ele chegar. E como ta o vovô?
- Jogado na cadeira de balanço tomando seu café com leite. – ela riu e eu também. – Bem, não vou tomar seu tempo. Deve estar estudando. – Como ela adivinhou? Volto a dizer que ela pode ser um vidente... Se bem que isso é só o que eu faço. – Até mais, querida.
- Até vovó. Manda um beijo pro vovô. – falei e ela disse um “ta bom” e desligamos.
Bem, talvez você deva se perguntar: que menina anti-social. Mora numa cidade de porte quase grande e não sai, quase não tem amigos e blá blá blá. Respondendo: eu sou uma pessoa caseira. Gosto de passar meu tempo estudando, lendo livros. Mariana sabe disso. Ela sempre me chama no colégio para sairmos, mas até que eu não aceito por não querer ir, mas por querer não atrapalhar os pombinhos. Hm, sabe um lugar que eu realmente gosto de ir aos finais de semana? Alexandra Park. É um parque ecológico perto daqui de casa. É maravilhoso. É uma reserva florestal com muitos animaizinhos adoráveis. Eu costumava ir muito com a minha avó quando eu era pequena, hoje em dia eu vou com a Mari ou até com meu pai. Mais faz uns dois meses que eu não piso lá. Agora estou mais atarefada e com a correria que ficou aqui em casa, - mas do que já era – ficou praticamente impossível.
A hora do jantar chegou e eu li muitos capítulos do livro de história. De alguma forma eu me interessei pela história do meu país. Mas ainda era um pouco difícil de entender. Se bem que é até irônico, gostar de ler e não entender história. É somente uma interpretação do que tem acontecido no seu país e mundo. Mas eu realmente não quero ficar discutindo isso agora. Afinal eu estou com fome e rezo pro meu pai não esquentar aquele cozido que ele havia feito. Se acontecer, durmo com fome mesmo. Não é frescura, mas cara, eu não consigo encarar cozidos. Muito menos baião de dois. Meu pai havia aprendido esses pratos quando conheceu minha mãe, afinal é bem típico ter baião de dois e cozido na mesa de um brasileiro. Quando fomos jantar, meu pai inovou. Sim, ele deve ter pego as duas opções do almoço e batido no liquidificador. Aquilo, dizendo ele, era uma sopa. Eu não acreditei muito. Parecia papinha de neném. Estava muito tenso o aspecto. Até os outros ficaram com medo de provar, mas meu pai esclareceu que era o cozido triturado com sopa de feijão mesmo. Ê, maravilha.
- Roland, nós iremos antes do almoço amanhã. E Taylor, quando sair da escola pode ir direto lá pra casa. – Tia Carly disse e Taylor assentiu.
- Tão cedo? – meu pai parecia triste. Mas ele deu uma leve olhada pro Taylor e de alguma forma estava aliviado. Depois de esse jantar eu irei falar com meu pai.
Continuávamos a conversar sobre a ida dos Lautner, e eu de alguma forma estava triste. Não seria a mesma coisa sem o George e o Fab brigando o tempo inteiro, correndo e bagunçando as coisas na casa. Não seria a mesma coisa quando a tia Carly deixar a nossa cozinha, deixar de sorrir me confortando. Com certeza, eu amava a tia Carly. Ela me passava tanta segurança. E o Peter? Como eu viveria não ficando envergonhado o tempo inteiro quando ele interrompe alguma conversa minha com Taylor? Ta, talvez dessa parte eu não vá sentir falta. De alguma forma eles se uniram a nós que quando eles realmente forem embora, não será a mesma casa. Sinto que daqui por diante, a casa dos Lautner terá sempre a minha visita.
Tinha acabado o jantar e eu chamei meu pai. Ele parecia preocupado no começo, já que nós não conversávamos sério muito. O jeito de o meu pai ficar preocupado comigo eu já sabia. Ele sempre ficava muito quieto no seu canto e tentava não me aborrecer. Mas eu sentia falta de um puxão de orelha. Meu pai devia ser mais... Atencioso comigo, de alguma forma. Mas eu sei que ele sempre fazia o seu melhor, e no final das contas, pra mim aquilo bastava.
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Aí está! Espero que gostem e já sabem: comentem e votem nas reaçoes.
Boa noite!
aaaaaaaaaaaaahhhhhhh amei amei amei amei e amei tbm a homenagem arigato minha melhor amiga e minha magnifica irma te amo demasiadamente e esperarei meu ursinho GG'' AKOAKOAKOAKOKAOA
ResponderExcluirEnfim mana do céu voce quer matar todos com essa ggrande espectativa que fica a cada fim de capitulo nao é? mas continua maravilhoso continue assim mana esta de 0 a 10 : 1000! te amo muito
GANBATTE NEH!
Fazendo minhas as palavras da Camila:
ResponderExcluir-de 0 a 10 : 1000!
Esta msm muito boa essa história!