domingo, 29 de agosto de 2010

[FANFIC] Parte 18.

Segunda parte de hoje.

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- Pai, por que o senhor não vai indo pro trabalho? Daí você consegue chegar cedo. – Falei e meu pai levantou do sofá assustado. Acho que tinha o acordado.
- Hã, o quê? Onde? – ele disse esfregando os olhos.
- Pai, sou eu. Akemi. – eu acenei na frente dele, e ele retomou sua expressão de sempre.
- Ah. O quê você perguntou mesmo?
Virei os olhos.
- Perguntei se o senhor não gostaria de ir logo pro trabalho para não chegar atrasado à reunião dos Lautner! – Falei explicado só que um pouco mais alto do que o normal.
- Tudo bem, não precisa gritar! – agora ele que gritava.
- Ok, pai. – virei os olhos. – O senhor vai ou não vai?
- Ta me expulsando? – ele disse desconfiado. Meu pai era o fim da picada.
- Não pai. To tentando solucionar isso pro senhor. – falei me jogando no sofá.
Ele riu.
- Eu vou esperar você ir.
- Pai, o Taylor deve chegar a vinte minutos. Por que o senhor não vai à frente?
- Porque eu não quero. – ele disse calmo. Ai meu Deus. E eu que pensava que ele tinha deixado de lado essa história com o Taylor.
- Pai, o senhor é tão teimoso! – falei fechando meus olhos.
- Sou sim. O que custa esperar você ir?
- Só me faltava essa mesmo... – levantei do sofá e fui tomar água.
Os vinte minutos se passaram e algo buzinava do lado de fora da casa. Meu pai deu um pulo ao ouvir, o que me arrancou risos. Fui abrir a porta e meu pai veio junto.
- Oi Taylor! – Acenei da porta. Fui a ele e meu pai me seguiu. Vou te contar!
- Oi Akemi. Oi Roland. – ele acenou.
- Oi Taylor. – meu pai disse acenando também.
- Então, pai... Eu vou indo. Até mais tarde. – Falei dando tapinhas nas costas do meu pai.
- Filha, por favor. – ele olhou pra mim e depois pro Taylor. – Taylor, você realmente sabe dirigir isso? – meu pai apontou para a moto.
- Sim, senhor. – Ele sorriu.
- Olha lá, se acontecer algo com a minha filha, você não vai viver muito! – meu pai disse um pouco... Estressado. Finalmente mostrando seu lado protetor... Até demais.
- Pai. – falei assustada. – Não vai acontecer nada. Pelo amor de Deus. – Virei os olhos.
- Ok. – ele disse se afastando enquanto eu subia na moto. – COLOQUE O CAPACETE! SEGURE FIRME! NAS CURVAS ANDE DEVAGAR, TAYLOR! – agora ele gritava. Ê maravilha.
- Tchau, pai. – Falei incrédula e Taylor acenou. Coloquei o capacete e Taylor deu a partida. Até virarmos na primeira esquina, senti os olhos do meu pai na moto, sem desgrudar nem um segundo.
A ida demoraria trinta minutos, por aí. Ele morava bem para dentro da cidade, chegando perto literalmente das montanhas.
- Seu pai parecia preocupado. – O som das palavras que Taylor dizia era abafado pelo capacete.
- Ele sempre está. – Respondia gritando.
- Tudo bem eu te levar ou você teve que convencer seu pai por muito tempo? – ele perguntou gritando também.
Sorri.
- Mais ou menos. Ele ainda estava um pouco preocupado, mas eu tive uma conversa com ele.
- Conversa? – ele gritou confuso.
- É. Ele pensava que a gente estava namorando, ou algo do tipo. – gritei e ele freou com tudo. Bati meu capacete no capacete dele.
- Desculpe. – Ele disse tirando o capacete.
- Chegamos? Ah, tudo bem.
- Não. Só me assustei com o que você disse. – ele sorriu nervoso.
- Não liga pro meu pai. Ele é paranóico. Quando chegarmos à sua casa eu explico direito essa história. – Prometi. Voltamos a andar na moto, ele colocou o capacete e acelerou. Durante a pequena viagem, a estrada se alternava entre de cimento e de terra. Posso jurar que entrou tanta areia nos meus olhos que de tanto eu esfregá-los, Taylor teve que parar duas vezes para eu me recompor. Passávamos por pequenas fazendinhas e posso jurar também que pessoas acenavam para a gente, como se já conhecêssemos.
Chegamos a um incrível lugar. Era muito perto de um começo de montanha, a responsável pelo deslize. A grama no chão era tão verde quanto às folhas das muitas árvores no fundo da casa. A casa era de porte médio, toda feita de madeira, muito adorável. Na frente dela, tinha um espaço enorme que com certeza o Fab e o George o utilizavam bem. Do lado direito da casa havia um espaço onde eles faziam uma fogueira e havia uma mesa de madeira gigante, parecia ser obra do Peter. Em volta da mesa improvisada, havia folhas e flores que pareciam ter caído da grande árvore que ficava perto dela. Eu estava encantada pela paisagem, por tudo. Tanto que não consegui disfarçar a minha cara de espanto.

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