Desculpem a super demora. ):
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- Tudo bem, Akemi? – Taylor falou já fora da moto, assim como eu.
- Ta... – Eu ainda observava tudo em volta. – É lindo. – eu falei dando várias voltas em torno de mim mesma, observando cada detalhe.
- É. Aqui é lindo mesmo. – sorriu e estava assustado pela minha expressão. – Acho que se você continuar a dar voltas assim você vai cair... – ele riu e me puxou.
- Onde ta a tia Carly? – Nós já andávamos para dentro da casa, onde a tia Carly veio correndo me abraçar. Tomei o maior susto da minha vida.
- Preciso responder? – Taylor disse e eu neguei com a cabeça, ainda abraçada com a tia Carly.
- Akemi! Que bom que vocês chegaram bem. Senão eu ia ter que me explicar pro seu pai... – ela disse virando os olhos.
- Imagino. – ri. – Meu pai também ameaçou o Taylor, mas ta tudo bem. Chegamos vivos.
- Isso é que importa. Hoje em dia tem tanto maluco dirigindo por aí.
Assenti.
- Esse mundo de hoje... – tia Carly falava, mas antes que eu ouvisse o resto da frase, Taylor me puxou pra fora de novo.
- A deixamos falando... – eu disse, mas ele me interrompeu:
- Deixe-a. – Ele falou sem emoção. – Quero mostrar tudo aqui. Não era você que tinha ficado impressionada com tudo isso?
- Claro. – Falei e segui-o para o fundo da casa.
Andamos em volta da casa, passando pela mesa grande de madeira onde várias flores e folhas eram encontradas no chão em volta da mesa. Chegando ao quintal, George veio me saudar.
- Akemi! Ainda bem que você veio. Hoje será um grande dia. Não vou deixar você cair no tédio. – ele falou animado e pegou em minhas mãos tentando me rodar, atitude essa que me fez ficar tonta e acabei caindo no chão rindo horrores.
- George! – eu disse tentando me levantar, tendo ajuda de Taylor. – Não precisava fazer isso, mas tudo bem. – Eu ainda ria.
- Tudo bem com você? – Taylor disse confuso.
- Ta sim. – Estava um pouco tonta, mas nada de grave. Assim que Taylor me puxou de volta caí de novo nas folhas secas à minha volta. Gargalhei. George e Taylor me acompanharam nos risos.
Deitei-me nelas e, com os braços, trazia-as para perto de mim, fazendo pequenos montinhos que continuavam por todo arredor de meu corpo. Vi os dois que estavam ali fazendo o mesmo. Senti um vento gelado no meu rosto, o que me fez sorrir.
- A temperatura parece ter diminuído. – Falei com um enorme sorriso.
- Eu falei pra você que por aqui era mais frio. – Taylor lembrou. Realmente. Ele havia me informado isso quando tivemos nossa primeira conversa no sofá da minha sala.
- Perfeito para dar um mergulho no lago. – George disse agora, causando curiosidade em mim.
- Lago? – falei me sentando em volta das folhas.
- É. Se você seguir uma trilha por essa pequena “floresta”, chegará num lago. – Taylor explicou apontando para as árvores logo atrás de nós.
- Um dia quero ir lá. – falei certa. Os dois assentiram. Olhei pro céu e este estava coberto por nuvens. Antes de sair de casa, vi que ele estava totalmente ensolarado e fazia um pouco de calor. Mas o céu daqui estava repleto de nuvens carregadas. – Vai chover? – falei preocupada.
- Não. Não temos previsão para chuvas esse fim de semana. – George disse se levantando.
- Sério? – falei desapontada e feliz ao mesmo tempo.
- É. – George confirmou e escutou algum murmúrio que vinha de dentro da casa. – Ah, Fab! Já estou indo. A gente se vê Akemi.
- Até. – acenei e ele correu pra dentro da casa.
Agora que eu havia percebido a parte de trás da casa. Ela era mais alta, não estava no mesmo nível que o chão. Tinha uma pequena varanda e pelas janelas a gente via a tia Carly na cozinha.
- Aqui é... Sem palavras. O clima é perfeito, tem um lago aqui perto que eu ainda quero conhecer – sorri – tem uma casa linda e muitas árvores... – suspirei.
- Não pensei que ia gostar tanto daqui. – ele passava os olhos por toda a paisagem.
- Muito menos eu. Até ver tudo. – falei sorrindo.
- Imagine de noite! A gente acende a fogueira, nos jogamos na grama e até dormimos com o vento batendo no rosto da gente. É maravilhoso.
- Ah! Não me faça inveja. – falei sorrindo. Ele sorriu também. – Ainda bem que hoje vou descobrir tudo isso. – falei e dei um pulo, ficando em pé.
- O que houve?
- Lembrei que tinha que falar uma coisa pra você. Sabe o Shige?
- Claro.
- Ele acabou me dizendo que vinha. Acabei me esquecendo de avisar.
- Ah, que bom. – ele se levantou também.
Já estava perto das seis da tarde e uma buzina alta e aguda berrava na entrada da casa, na rua Gloucester. Eu e Taylor fomos rápido até lá. Shige terminava de estacionar. Sorri ao ver Shige um pouco descabelado e tentando sair do carro sem bater a cabeça na porta deste, como sempre fazia. Quando nos viu, acenou.
- Shige! Pensei que não vinha mais. – falei abraçando-o.
- Eu falei que vinha, não é? – Soltamo-nos. – E ai, Taylor! – e cumprimentou Taylor.
- Bem vindo, Shige.
A essa altura, Peter já organizava a fogueira e o céu começara a escurecer. Já se passava das seis horas e nada de o meu pai chegar. Estávamos sentados na mesa de madeira do lado da casa, Shige e Taylor gargalhando e eu me virando em direção à entrada em dez em dez segundos.
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Outubro!! Novo mês, novos posts. kkkkkkkk. Fico feliz por poder estar acompanhando mais um post da fic de minha autora favorita. Belo trabalho esse seu, Pauline! Nota 10
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