domingo, 8 de agosto de 2010

[FANFIC] Parte 15.

Um post para vocês! =D

______

- Como está sendo o primeiro dia sem o Taylor aqui? – ela perguntou prendendo o riso.
Neguei com a cabeça em reprovação.
- Vovó... – comecei a rir. – A senhora quer dizer: sem os Lautner aqui. – corrigi.
- Bem, tanto faz, não é? Eu pensei que talvez o Taylor fosse o único que mantinha uma conversa com mais de cinco minutos de duração com você. – ela disse e fazia sentido. George só falava comigo tentando absorver algum conhecimento sobre Kung Fu, segundo ele. Ele realmente insistia nisso. Fab só falava comigo para pedir colo e às vezes para brincar. Mas Taylor conversava comigo sobre as coisas mais aleatórias que você imaginar.
- Em esse ponto a senhora está certa. – falei sem encará-la. Minha avó somente riu e saiu da cozinha. Às vezes, vovó conseguia ser pior que a Mariana.
Após esse almoço com a presença inesperada dos meus avôs, fui estudar mesmo com aquele mau humor pelo tempo. Ainda fazia sol, a temperatura não estava oscilando, e ao passar dos minutos minha cabeça doía mais. Duas horas lendo livros e livros da escola, Eu tinha me entregado ao tédio. Meus avôs já tinham voltado para a casa deles há algum tempo atrás, meu irmão tinha saído com a namorada e meu pai estava trabalhando. Fui à janela do meu quarto observar e tentar ter alguma idéia do que eu poderia fazer agora. Não poderia ligar pra Mari, afinal ela estava viajando e pra longe. Voltei à sala e ainda tentava pensar em alguma coisa, mas nada vinha a minha cabeça.
Por fim, decidi que iria a uma pizzaria, talvez sozinha. Mas quando parecia que eu estava perdida e sem ninguém para ir comigo, uma luz veio à minha cabeça: SHIGEAKI. Ri ao lembrar-me dele, que deve estar se afundando no sofá e caindo no sono.
Liguei para ele, que me atendeu sonolento:
- Akemi? – ele suspirou. – O que você quer? – ele disse um pouco cansado.
- Eu to bem, Shige. E você? – ri. Shige às vezes era terrível.
Ele riu ao me ouvir falar.
- Desculpa, é que eu tava cochilando. – Claro, eu estava correta.
- Tudo bem, desculpe interromper a soneca da tarde, mas queria te chamar pra ir ao Da Vinci Pizza. Quer ir? – ele tinha que dizer sim, senão eu morreria no tédio aqui.
- Da Vinci Pizza? – ele falou surpreso. – Isso é perto da casa da sua avó? – ele disse confuso.
- Sim. Lá é muito bom. Vamos, Shige? Por favor... – falei.
- Por que não vai com o Taylor? – nessa “confusão” toda eu acabei me esquecendo de ligar pro Taylor.
- É, pode ser... Mas você poderia vir com a gente, não é? – falei. – Vai ficar sozinho aí mofando no sofá?
Ele riu.
- Estou bem com meu amado sofá. Obrigado.
- Por favor, Shige... – eu ainda fiquei dizendo isso por uns três minutos.
- Tudo bem. – ele disse quase gritando. – Você venceu. Quando vamos?
Olhei no relógio e este apontava quatro horas exatas.
- Daqui a meia hora? – falei.
- Pode ser. Até mais então, senhorita insistência. – ele disse e eu sorri.
- tchau, Shige. – falei, mas não obtendo resposta.
Quando desliguei o telefone, fui procurar na minha agenda o telefone da casa do Taylor, afinal a idéia que o Shige dera não foi má. Depois de muito esforço procurando na minha bagunça organizada, achei. Disquei o número sem emoção e ele atendeu depois de dois toques.
- Alô? – Taylor atendeu.
- Oi Taylor, é a Akemi. – falei sorrindo.
- Ah, oi Akemi. Me ligando a essa hora? – ele disse um pouco desconfiado.
- To atrapalhando alguma coisa? Desculpa. – falei.
Ele sorriu.
- Não. Tudo bem. Mas se você me ligou foi pra dizer alguma coisa, não é? – ele perguntou quase afirmando. E estava certo.
- Sim. – sorri. – Eu e o Shige iremos a uma pizzaria perto daqui, você gostaria de ir?
- Pizzaria? Ah, claro. – ele parecia um pouco ocupado.
- Você não ta ocupado não né? – falei desconfiada.
Ele sorriu.
- É, mais ou menos...
- Deixa pra lá então. Não quero atrapalhar.
- Dessa vez eu vou ter que concordar com você. Eu to fazendo algumas coisas aqui com meu pai e...
- Não precisa se explicar. – rimos.
- Então, até mais?
- Até. – falei e desligamos.
Logo após o telefonema fui tomar um banho e me arrumar. O calor estava tomando conta da cidade inteira, mas pelo menos minha dor de cabeça tinha diminuído e muito. O que um remédio não faz. Hoje, como nos últimos dias, não usarei o gorro da Vovó. Não há necessidade. E em vez de cabelos soltos, eu fiz um coque nele e vesti qualquer roupa, nada de interessante.
Deu quatro e meia e eu estava na porta do Da Vinci Pizza. Shige ainda demorou quinze minutos para chegar ao local, o que me irritou. Ele sabe o quanto eu odeio ficar esperando. Ele estacionou e correu até a porta, onde eu estava escorada na entrada entediada.
- Ah, desculpe Akemi! – Ele disse ofegante pela corrida.
- Tudo bem. – falei sem emoção.
- Eu sei que você odeia esperar, mas eu tinha que convencer minha mãe ainda... – ele suspirou – Ela ainda está doente. Está melhor, mas ainda ta de cama.
Quando ele tocou nesse assunto eu acordei. Prestei atenção olhando no rosto dele agora, e falei em resposta:
- Tudo bem, Shige. Não precisa se explicar. – ri agora. – Vamos entrando?
- Claro. Mas e o Taylor? – ele disse desconfiado.
- Ele tava ocupado, não pode vir. – Falei já me sentando à mesa.
- Ah, uma pena. – ele disse sem emoção. Uma garçonete logo veio até nós e anotou nosso pedido. Ela parecia animada perto do Shige, o que me arrancou risos. Imaginei a cena se a Mariana estivesse aqui. Ou melhor, não quero imaginar. Ela ia causar muita confusão. E a moça foi embora com o pedido.
- Acho que você não me chamou aqui só pra comer pizza, não é? – ele disse sorrindo torto.
- É... – suspirei. – Sabe o que eu pensei esses dias?
- O quê? – ele parecia curioso.
- Em voltar... A pintar. – eu falei devagar, esperando a reação do Shige.
- Pintar de novo? – ele abriu um sorriso. – Isso é ótimo!
- É... – sorri. – Eu estou me animando de novo.
- Ah... – ele falou fechando sua alegre expressão.
- O que foi Shige? – Eu disse preocupada.
- Você me deve um quadro!
Pensei que ele nem lembrasse mais disso. Eu o enrolei por quatro meses dizendo que faria um quadro pra ele, isso faz tanto tempo que eu nem me lembro sobre o quê eu iria pintar.
- Tudo bem, Shige. Eu farei seu quadro. – falei sem emoção.
Ele abriu um sorriso quando eu falei e logo retomamos o assunto sobre meus quadros.

______

Okay, aí está. Espero que gostem e desculpem a demora! xD
Boa tarde e até mais!

2 comentários: